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Expansão da Semapa passa pela conquista dos mercados emergentes

A Semapa, segundo maior grupo cimenteiro português, está muito dependente do mercado doméstico e o crescimento passa, na opinião dos analistas da Título, pela expansão em mercados emergentes ou entrada em actividades «non-core».

25 de Maio de 2004 às 13:30
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A Semapa, segundo maior grupo cimenteiro português, está muito dependente do mercado doméstico e o crescimento passa, na opinião dos analistas da Título, pela expansão em mercados emergentes ou entrada em actividades «non-core».

A Secil, unidade cimenteira da Semapa [sema], adquiriu recentemente 51% da angolana do segmento Encime, refere o estudo elaborado pela Título, datado de 20 de Maio. «Acreditamos na duplicação das exportações de cimento da empresa libanesa do grupo Semapa, a Sibline, para o mercado iraquiano em 2004/05», refere.

Quanto à expansão dentro das fronteiras nacionais, a Título, do Finibanco, lembra que a vencedora do concurso público para a privatização de 30% da Portucel, não poderá alienar a sua posição durante cinco anos, sendo obrigada a elaborar uma estratégia de desenvolvimento para a papeleira.

Segundo o estudo, «pelo facto da Semapa não ter experiência de gestão no sector de pasta e papel, a solução poderá passar pelo estabelecimento de parcerias. A Cofina [detentora do Canal de Negócios e Jornal de Negócios] e Domtar não excluíram até ao momento essa hipótese».

As acções da Semapa poderão ser animadas com a expectativa de ser dispensada de lançar uma OPA sobre a Portucel. Os especialistas da Título avaliam a Semapa em 518,8 milhões de euros, ou 4,39 euros por acção, o que representa um potencial de valorização de 13% face aos actuais níveis a que negoceia.

As acções da Semapa seguiam a descer 0,26% para os 3,79 euros.

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