As vendas do grupo crescerem 21% em termos homólogos para 715 milhões de euros no período que durou do início do ano até 30 de Setembro. O EBITDA consolidado saldou-se em 96,19 milhões de euros e o recorrente foi de 82,62 milhões de euros.

O resultado líquido dos primeiros nove meses do ano foi de 38,99 milhões de euros e compara com 16,54 milhões no mesmo período do ano passado. Estes números representam um crescimento dos lucros de 135,7%.

Em Portugal, a actividade também registou uma tendência de forte crescimento apesar do difícil contexto macroeconómico, segundo refere o comunicado da Europac Papeles y Cartones. Portugal contribuiu para 67% do EBITDA recorrente do grupo.

As vendas de 319 milhões de euros equivalem a 44% das vendas agregadas do grupo.

“Os resultados do terceiro trimestre continuam em linha com a melhoria que temos vindo a demonstrar face ao ano anterior, num cenário de instabilidade económica e turbulência financeira, caracterizado por pouca visibilidade”, diz o CEO do grupo, Enrique Isidro, no comunicado em que dá conta dos resultados.

Em termos de áreas de negócio, a unidade de cartão é que apresenta um desempenho menos auspicioso. "Na área de negócio de cartão ondulado continua lenta a repercurssão no mercado das subidas do preço do papel", contribuíndo para a queda da margem do negócio.

Os resultados divulgados hoje dão conta, também, de um avanço de 19% do EBITDA na área de Gestão global de resíduos, enquanto a venda de papel "kraftliner" avançou 2% e o reclicado avançou 17%. Na Energia, a produção cresceu 29% e o preço de venda permitiu um aumento de 50% no EBITDA desta área de negócio.