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Estes são os seis desafios de Pedro Reis para a nova gestão do Banco de Fomento
Ministro da Economia relançou o BPF, instituição que, acredita, tem agora a capacidade para cumprir o seu desígnio. Há vários desafios, mas Pedro Reis foca seis que devem ser respondidos.
O que é que o Governo pretende com o Banco Português de Fomento (BPF)? Pedro Reis, ministro da Economia, tem bem presente quais os objetivos que quer ver colmatados nesta refundação do BPF. E na apresentação do plano de ação, deixou a Gonçalo Regalado, CEO do banco, seis desafios.
Salientando que espera que esta nova equipa traga uma "nova ambição" para o BPF, que se traduza na "ambição para novos instrumentos", e que esta gestão "encare a banca comercial como um parceiro", Pedro Reis apontou seis vetores de atuação.
O primeiro vetor, ou desafio, é que o BP tenha a "capacidade de reforçar o portefólio de garantias para mobilizar o financiamento", que permita ao banco "ir tão longe quanto possível nas parcerias, nomeadamente com o BEI e o FEI".
O segundo desafio é o de ter a "capacidade de se constituir como agência de crédito à exportação", através da criação de "novas categorias de apoio as exportações portuguesas".
O Governo quer também que o BPF "alargue e redesenhe as parcerias internacionais". Neste terceiro desafio, Pedro Reis lembrou a visita realizada na semana passada aos Emirados Árabes Unidos onde recebeu a manifestação de "interesse em parcerias". "Queremos fazer isto com mais países", disse o ministro.
O quarto desafio é o "reforço de instrumentos de capital e de investimento", com Pedro Reis a apontar para a Portugal Ventures. O ministro defende que é preciso "acompanhar os projetos ao nível seed e pre-seed", deixando o repto: "repensem esse modelo" de financiamento através do BPF.
O penúltimo desafio para o BPF é o de "conseguir operacionalizar os investimentos das obrigações agrupadas". Pedro Reis lembrou que este instrumento está disponível no setor do turismo, "mas pode ir mais longe", chegando a outros setores.
Por fim, Pedro Reis pediu ao BPF para "ativar garantias com aprovação simultânea" que possam permitir "acelerar os fundos do PRR e do PT20230".