Notícia
Estado português é o segundo na Europa que mais tempo demora a pagar
Em relação ao sector empresarial, o estudo conclui que os atrasos de pagamento impedem o crescimento das empresas portuguesas, com 58% dos inquiridos a apontarem esta situação como uma das mais graves consequências.
29 de Maio de 2017 às 09:57
O Estado português leva 95 dias a pagar as suas facturas, ocupando a segunda posição entre 29 países europeus estudados, segundo divulgou hoje a consultora Intrum Justitia.
O relatório conclui que a Grécia é o Estado onde os atrasos no sector público são superiores (103 dias), seguindo-se Portugal e Itália (com 95 dias), uma situação que contrasta com a de países como o Reino Unido, Estónia ou Finlândia, nos quais a média de pagamentos no sector público se situa nos 22 dias.
O 'Relatório Europeu de Pagamentos 2017' da Intrum Justitita coloca Portugal também no topo da lista do Índice de Risco de Pagamentos, com um risco elevado de não vir a pagar as facturas (-1,08), ultrapassando a Irlanda, Itália e Grécia.
Em relação ao sector empresarial, o estudo conclui que os atrasos de pagamento impedem o crescimento das empresas portuguesas, com 58% dos inquiridos a apontarem esta situação como uma das mais graves consequências.
Já cerca de três quartos (76%) das empresas em Portugal aceitaram prazos de pagamentos mais longos do que consideram razoável, valor mais elevado do que a média europeia (58%).
Relativamente ao motivo dos atrasos de pagamentos, 82% dos inquiridos nacionais apontam a situação financeira dos devedores como a principal causa, uma percentagem igualmente superior à média europeia (67%). Segue-se o atraso de pagamento intencional, referido por 62% das empresas que responderam ao inquérito.
"No entanto, apesar de o cenário ser mais confortável nos países do norte, o sector público, um pouco por toda a Europa, tem pressionado as empresas para alargarem os prazos de pagamento, numa situação que se agravou comparativamente com o ano anterior", afirma a consultora.
O 'Relatório Europeu de Pagamentos 2017' é baseado numa pesquisa realizada simultaneamente em 29 países europeus, entre Fevereiro e Março de 2017. Neste relatório a Intrum Justitia reúne dados de milhares de empresas na Europa (10.468) para compreender os comportamentos de pagamento e a saúde financeira das empresas na Europa, facultando uma visão geral dos riscos de pagamento e vulnerabilidade dos mercados e das empresas.
A Intrum Justitia é uma consultora europeia de serviços de gestão de crédito e cobranças.
O relatório conclui que a Grécia é o Estado onde os atrasos no sector público são superiores (103 dias), seguindo-se Portugal e Itália (com 95 dias), uma situação que contrasta com a de países como o Reino Unido, Estónia ou Finlândia, nos quais a média de pagamentos no sector público se situa nos 22 dias.
Em relação ao sector empresarial, o estudo conclui que os atrasos de pagamento impedem o crescimento das empresas portuguesas, com 58% dos inquiridos a apontarem esta situação como uma das mais graves consequências.
Já cerca de três quartos (76%) das empresas em Portugal aceitaram prazos de pagamentos mais longos do que consideram razoável, valor mais elevado do que a média europeia (58%).
Relativamente ao motivo dos atrasos de pagamentos, 82% dos inquiridos nacionais apontam a situação financeira dos devedores como a principal causa, uma percentagem igualmente superior à média europeia (67%). Segue-se o atraso de pagamento intencional, referido por 62% das empresas que responderam ao inquérito.
"No entanto, apesar de o cenário ser mais confortável nos países do norte, o sector público, um pouco por toda a Europa, tem pressionado as empresas para alargarem os prazos de pagamento, numa situação que se agravou comparativamente com o ano anterior", afirma a consultora.
O 'Relatório Europeu de Pagamentos 2017' é baseado numa pesquisa realizada simultaneamente em 29 países europeus, entre Fevereiro e Março de 2017. Neste relatório a Intrum Justitia reúne dados de milhares de empresas na Europa (10.468) para compreender os comportamentos de pagamento e a saúde financeira das empresas na Europa, facultando uma visão geral dos riscos de pagamento e vulnerabilidade dos mercados e das empresas.
A Intrum Justitia é uma consultora europeia de serviços de gestão de crédito e cobranças.