Notícia
Espanha avança com mais uma titularização do défice tarifário
Nova tranche de titularização do défice tarifário de electricidade em Espanha deve ser aprovada hoje. Emissão prevista para quarta-feira.
23 de Novembro de 2010 às 08:49
O regulador espanhol do mercado de capitais deverá aprovar hoje mais uma titularização do défice tarifário de electricidade, que é a diferença entre o que os consumidores pagam pela luz e o seu custo de produção.
A emissão de títulos, que terá como garantias as receitas das eléctricas, já tinha sido aprovada em conselho de ministros espanhol na primeira metade do ano, mas faltava a luz-verde por parte da Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola. Esta deve surgir hoje, segundo noticia o "Expansión".
Em Espanha, o défice tarifário está contabilizado em cerca de 20 mil milhões de euros, que é devido às eléctricas, entre as quais a Iberdrola, a Endesa e a HidroCantábrico, da EDP.
Uma parte desse défice tarifário já se titularizou e pagou às eléctricas. Mas a maior parte continua pendende, o que leva a que o défice se agrave, ano após ano.
As eléctricas, sobretudo a Endesa, Iberdrola e Gas Natural Fenosa, reclamam, agora, 14 mil milhões de euros, mas há que contabilizar os desfasamentos entre um preço e outro até 2013 e que eleva a estimativa aos 20 mil milhões.
Depois da aprovação do prospecto de emissão por parte da CNMV, "esperamos avançar, quarta-feira, com a emissão, entre dois e três mil milhões de euros, com prazos entre três e cinco anos", diz uma fonte não identificada ao "Expansíon".
A emissão de títulos, que terá como garantias as receitas das eléctricas, já tinha sido aprovada em conselho de ministros espanhol na primeira metade do ano, mas faltava a luz-verde por parte da Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhola. Esta deve surgir hoje, segundo noticia o "Expansión".
Uma parte desse défice tarifário já se titularizou e pagou às eléctricas. Mas a maior parte continua pendende, o que leva a que o défice se agrave, ano após ano.
As eléctricas, sobretudo a Endesa, Iberdrola e Gas Natural Fenosa, reclamam, agora, 14 mil milhões de euros, mas há que contabilizar os desfasamentos entre um preço e outro até 2013 e que eleva a estimativa aos 20 mil milhões.
Depois da aprovação do prospecto de emissão por parte da CNMV, "esperamos avançar, quarta-feira, com a emissão, entre dois e três mil milhões de euros, com prazos entre três e cinco anos", diz uma fonte não identificada ao "Expansíon".