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Energias do Brasil alarga administração para acomodar independentes e minoritários

A assembleia geral da Energias do Brasil elegeu, hoje, o alargamento de cinco para nove membros o Conselho de Administração, passando a integrar dois independentes e mais um representante dos accionistas minoritários, segundo um comunicado da companhia.

14 de Setembro de 2005 às 19:49
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A assembleia geral da Energias do Brasil elegeu, hoje, o alargamento de cinco para nove membros o Conselho de Administração, passando a integrar dois independentes e mais um representante dos accionistas minoritários, segundo um comunicado da companhia.

Nesta assembleia que decorreu, esta manhã, em São Paulo, os dois pontos da agenda foram aprovados por unanimidade, disse fonte oficial ao Jornal de Negócios Online.

O primeiro ponto foi o alargamento de cinco para nove membros. Jorge Godinho continua presidente do CA, Martins da Costa, presidente executivo, mantém como membro do órgão, Rui Horta e Costa e Arnaldo Machado, ambos da EDP, também ficam na estrutura brasileira, bem como Guilherme Pinto, que já tinha sido eleito membro em representação do minoritário GTD Participações, que trocou os 25% que tinha na Escelsa por uma posição de 9,9% no capital da «holding» Energias do Brasil.

E o segundo ponto diz respeito à eleição dos novos integrantes. Os quatro novos membros são: Francisco Gros e José Alqueres, como independentes, Modesto Carvalhosa como representante dos minoritários chilenos e António Sellare que é administrador financeiro executivo (CFO) da Energias do Brasil.

«Seguindo uma política de melhores práticas de boa gestão corporativa, o Conselho foi alargado para nove membros, sendo dois independentes e dois representantes dos acionistas minoritários», refere a empresa em comunicado.

Francisco Gros, que já foi presidente do Banco Central, do BNDES e da Petrobrás, e José Luiz Alquéres, ex-presidente da Eletrobrás, são os membros independentes do Conselho de Administração, que tem como responsabilidade estabelecer as políticas gerais da empresa.

Na primeira reunião do novo CA, que decorreu hoje em São Paulo, foram criados, de acordo com os regulamentos da companhia, os comités de Auditoria, Supervisão e Remunerações.

O Comité de Auditoria, pela natureza de sua responsabilidade, ligada a uma imagem de independência relativamente ao executivo da companhia e ao accionista controlador, será presidido por Francisco Gros, sendo ainda integrado por Rui Horta e Costa e Luiz Guilherme Pinto.

O mandato do novo Conselho de Administração da Energias do Brasil expira na Assembleia Geral Ordinária prevista para Abril de 2006.

*Correspondente em São Paulo

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