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Empordef ultima negociações para concluir contrato dos asfalteiros

Vicente Ferreira, presidente da Empordef, diz "não haver plano B" para este processo.

16 de Dezembro de 2013 às 22:40
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A Empordef está empenhada em cumprir o contrato com o governo da Venezuela, no sentido de entregar os dois navios asfalteiros, assinado em 2010. A empresa que detém os Estaleiros Navais de Viana do Castelo está a negociar o modelo para concluir com sucesso a construção dos dois asfalteiros. Vicente Ferreira, presidente da Empordef, adiantou, num encontro com jornalistas, que espera ter o processo concluído no final de Janeiro de 2014.

A Empordef recebeu "luz verde informal" da Direcção-geral da Concorrência da União Europeia para poder encontrar uma solução para concluir com sucesso a construção dos dois asfalteiros. "Isto faz com que sejam protegidos os interesses públicos e que não sejam criados mais danos, sem que se entre em incumprimento", referiu Vicente Ferreira.

Os dois asfalteiros encomendados aos Estaleiros de Viana, cuja construção já arrancou, deverão ser entregues à Venezuela em 2015. Este contrato que data de 2010, foi celebrado com a empresa de Petróleos da Venezuela (PDVSA), por 128 milhões de euros, mas a construção nunca chegou a arrancar devido às dificuldades financeiras e de contratação pública sentidas pelos ENVC, tendo sido alvo de sucessivas renegociações.

E para cumprir as exigências da DGCom, os ENVC teria que passar a construção dos asfalteiros para outra empresa e tudo indica que será assegurado pela Martifer. "Há várias possibilidades, por exemplo de cedência de posição contratual, o que eu acho difícil, poderá ser mais fácil haver uma sub-empreitada", referiu o responsável.

O contrato está previsto ser concretizado em dois anos e meio, tendo um conjunto de 14 fases, tendo já sido cumpridas as quatro primeiras. "Falta chegar a acordo para uma solução complexa com a PDVSA", admitiu Vicente Ferreira. Contudo, o responsável disse acreditar que apenas está em causa o modelo e nunca a não concretização do contrato. "Não há plano B, as negociações estão em curso", disse.

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