Notícia
Efacec: Garantias de 85 milhões não foram acionadas e "esperamos que não sejam"
O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias. António Costa Silva já tinha referido ter "grande expectativa" de que este valor pode ser recuperado.
15 de Junho de 2023 às 10:15
O ministro da Economia e do Mar disse, na Grande Entrevista da RTP3, que as garantias de 85 milhões de euros incluídas na injeção que o Estado fez na Efacec não foram acionadas, sublinhando esperar que tal não venha acontecer.
"As garantias não foram acionadas e esperamos que não sejam. O objetivo é o Estado recuperar [o valor investido] e ao mesmo tempo manter a empresa", afirmou o ministro.
O Estado injetou 132 milhões de euros na Efacec, a que se somam mais 85 milhões de euros em garantias. António Costa Silva já tinha referido ter "grande expectativa" de que este valor pode ser recuperado.
Questionado sobre o valor da venda da Efacec ao fundo alemão Mutares, o também gestor reiterou que "os negócios não são para se fazer num bazar, na praça pública", sublinhando que em causa está uma "grande empresa tecnológica", que se articula com toda a cadeia no mercado português.
"Não nos podemos esquecer que [a Mutares] é cotada na bolsa de Frankfurt. Na altura que revelarmos o valor, tudo pode mudar", vincou, comprometendo-se a tornar a informação pública assim que a operação estiver concluída.
O processo depende ainda das chamadas condições precedentes, que incluem a autorização da Comissão Europeia, que, por sua vez, exige um teste de mercado, o pronunciamento das autoridades da concorrência e a negociação com os credores financeiros.
"Tudo o que eu possa dizer agora pode prejudicar esse processo e eu não quero, em prol do interesse público", insistiu.
"As garantias não foram acionadas e esperamos que não sejam. O objetivo é o Estado recuperar [o valor investido] e ao mesmo tempo manter a empresa", afirmou o ministro.
Questionado sobre o valor da venda da Efacec ao fundo alemão Mutares, o também gestor reiterou que "os negócios não são para se fazer num bazar, na praça pública", sublinhando que em causa está uma "grande empresa tecnológica", que se articula com toda a cadeia no mercado português.
"Não nos podemos esquecer que [a Mutares] é cotada na bolsa de Frankfurt. Na altura que revelarmos o valor, tudo pode mudar", vincou, comprometendo-se a tornar a informação pública assim que a operação estiver concluída.
O processo depende ainda das chamadas condições precedentes, que incluem a autorização da Comissão Europeia, que, por sua vez, exige um teste de mercado, o pronunciamento das autoridades da concorrência e a negociação com os credores financeiros.
"Tudo o que eu possa dizer agora pode prejudicar esse processo e eu não quero, em prol do interesse público", insistiu.