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EDP com apoio reforçado do núcleo duro de accionistas

O próximo triénio promete estabilidade accionista na EDP. A administração e o conselho geral e de supervisão foram reconduzidos pela primeira vez na história da empresa, com 91,7% dos votos na assembleia geral, realizada ontem.

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O próximo triénio promete estabilidade accionista na EDP. A administração e o conselho geral e de supervisão foram reconduzidos pela primeira vez na história da empresa, com 91,7% dos votos na assembleia geral, realizada ontem.

Os accionistas de referência da EDP mostraram querer continuar no núcleo duro. Com um dado novo: pela primeira vez a espanhola Iberdrola (principal accionista privado, com cerca de 9,5%) votou favoravelmente as propostas da AG, depois de sempre ter optado pela abstenção.

O presidente da EDP, António Mexia, que recebeu na AG um voto de louvor da maioria do capital representado, disse estar "perfeitamente tranquilo" com a actual estrutura accionista. "Há três anos falava-se muito sobre o futuro da EDP, consolidação. Hoje fala-se muito menos disso, controlamos melhor o nosso destino", comentou Mexia em declarações à imprensa após a AG.

O BES, que reforçou recentemente de cerca de 2% para mais de 3% a sua participação na EDP, é um dos accionistas de referência que dizem querer continuar a fazer parte do "núcleo duro". "Os bancos têm hoje as suas limitações nos investimentos, mas aqui [EDP] tentamos participar ao máximo para sermos um dos accionistas do núcleo duro", disse José Maria Ricciardi, representante do BES no conselho geral e de supervisão da EDP.

Também a José de Mello, accionista de referência da EDP, com 4,82% do capital, vai manter a posição na eléctrica nacional, considerando que "é uma participação estável", avançou o presidente Vasco de Mello ao Negócios. "Não temos planos para alterar a posição", salientou o gestor à margem da AG da EDP.

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