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E3G quer 11% das receitas totais do sector das telecomunicações

António Pita de Abreu, presidente da E3G, operadora para a rede fixa da EDP, anunciou hoje que até ao ano 2008 ambiciona ter 11% das receitas totais de telecomunicações geradas no mercado...

06 de Outubro de 1999 às 19:58
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António Pita de Abreu, presidente da E3G, operadora para a rede fixa da EDP, anunciou hoje que até ao ano 2008 ambiciona ter 11% das receitas totais de telecomunicações geradas no mercado português.

A ONI que vai ser o único operador a arrancar com cobertura nacional será o «nome de guerra» da E3G para alcançar essa quota de mercado. A nova empresa terá três unidades de negócios: operadores, redes empresariais e consumo. Até 2008 a operadora pretende investir 500 milhões de euros (100 milhões de contos), sendo que em 1999 esse valor será de 100 milhões euros (20 mil de contos) e em 2000 atingirá os 74 milhões euros (15 milhões de contos). De referir ainda que o investimento realizado este ano compreende já a aquisição da Comnexo.

O «break-even» dos resultados está previsto para 2004 com uma facturação de 225 milhões euros (45 milhões de contos), sendo que em 2008 este valor acumulado andará perto dos 2 mil milhões de euros (400 milhões de contos). Quanto a quotas de mercado, e referindo que «a analise desta situação é sempre complicada quando falamos de um acesso indirecto» o presidente da E3G referiu que «a Oni pretende ter 50% do mercado dos novos entrantes», isto é dos operadores que iniciarão a sua actividade no próximo ano, o que levará a um valor de na ordem dos 6% da quota total de mercado.

Também presente Mário Cristina de Sousa, presidente do Grupo EDP que controla 95% da Oni, preferiu salientar os benefícios deste investimento para a EDP, dado que «estamos perante um sector que apresenta grande potencial de crescimento e permite criar mais valias para os accionistas da empresa». Confrontado com questões relacionadas com os parceiros estratégicos, recusou-se a tecer considerações preferindo refugiar-se num «quando houver notícias serão informados». Referindo que este projecto é um projecto do Grupo EDP, ao contrário do que envolve a rede móvel «onde não estamos como queremos», Cristina de Sousa salientou no entanto que vai manter a participação da «eléctrica» na Optimus nos mesmos moldes «até porque existem compromissos que não podem deixar de ser cumpridos».

No fecho da sessão de hoje a EDP estava nos 14,7 euros (2.947 escudos) o que traduz uma desvalorização de 1,8% face à sessão anterior. No dia de hoje foram transaccionados 900 mil títulos da «eléctrica» portuguesa.

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