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Dona do óleo Fula investe 18 milhões em fábrica de produção e embalamento em Angola

Nova unidade industrial foi pensada para impulsionar a eficiência da cadeia de abastecimento no mercado de Angola, onde a Sovena está também a estudar a possibilidade de apostar na área agrícola, adianta o CEO, Jorge de Melo.

04 de Dezembro de 2023 às 13:22
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A Sovena arrancou com a operação na nova unidade industrial em Luanda destinada à produção e embalamento da sua marca de óleo Fula, fruto de um investimento na ordem dos 18 milhões de euros, incluindo equipamento e "stocks", pensado para "impulsionar a eficiência da cadeia de abastecimento no mercado angolano".

A abertura de uma fábrica em Angola tinha sido revelada como uma das apostas do grupo para este ano pelo CEO do grupo Sovena, Jorge de Melo, numa entrevista ao Negócios.

A nova unidade integra linhas de embalamento com capacidade para 45 milhões de litros por ano, com possibilidade de vir a ser aumentada. Atualmente, emprega 18 quadros locais, mas até ao final do ano deve somar 50 colaboradores, contribuindo ainda com 100 empregos indiretos, refere a Sovena, num comunicado enviado esta segunda-feira às redações.

"A abertura da fábrica de embalamento em Luanda marca o início da integração da Sovena na cadeia de produção alimentar angolana, um setor onde queremos criar um sistema de alto valor acrescentado e gerador de empregos", sublinha o CEO da Sovena - que tem uma forte tradição de exportação de óleo de soja para Angola, quer com a marca Fula, apontada como líder de mercado, quer com outras marcas.

E, neste sentido, o novo investimento é considerado um "marco importante na visão do grupo de criar localmente uma cadeia de produção eficiente e integral que inclui a produção, transformação, embalamento e abastecimento dos produtos da empresa ao mercado nacional", reforça Jorge de Melo, citado na mesma nota.

A Sovena, que também é dona do azeite Oliveira da Serra, "está a estudar a possibilidade de apostar na área agrícola em Angola", adianta Jorge de Melo. Isto "com a certeza de que é um setor que requer muito investimento, muito 'know-how' e com um longo caminho a percorrer para criar as infraestruturas de suporte - comercialização de equipamentos e insumos: sementes, adubos, armazenagem, transporte - e para adaptar as práticas agrícolas às condições específicas de cada zona de Angola".
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