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Dividendos de 57,5 cêntimos aprovados pelos accionistas da PT

Os pontos em discussão na assembleia geral da Portugal Telecom foram todos aprovados por maioria na reunião que decorreu hoje em Lisboa e que já terminou.

Negócios 28 de Março de 2008 às 19:15
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Os pontos em discussão na assembleia geral da Portugal Telecom foram todos aprovados por maioria na reunião que decorreu hoje em Lisboa e que já terminou.

Ficou assim aprovado o dividendo de 57,5 cêntimos por acção, valor que já tinha sido prometido no decurso da defesa da administração da PT à oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela Sonaecom.

Na assembleia geral votou-se ainda favoravelmente a redução de capital em até três milhões de euros, por meio da extinção de 102,58 milhões de acções, para cumprimento do programa de recompra de acções, plano que constituiu também parte das promessas que derrotaram a OPA da Sonaecom.

A PT tem neste momento cumpridos 84% desse plano total. Até ao final de Maio conta concluir todo o plano de compra de acções de até 2,1 mil milhões de euros.

Na reunião de hoje aproveitou para pedir autorização, que foi concedida pelos accionistas, para realizar a compra de acções próprios no máximo permitido por lei (10% do capital), num espaço de 18 meses. Embora não esteja a ser equacionado novo "share buy back", é comum nas assembleias gerais ser pedida autorização para adquirir e vender acções próprias.

Igualmente habitual é o pedido para a administração poder emitir obrigações ou outros valores mobiliários. Foi aprovada a autorização para o fazer até ao máximo de três mil milhões de euros, a que se junta a autorização anterior (dada em Abril de 2007) para converter obrigações em capital no montante de 750 milhões de euros.

A assembleia geral ainda ratificou a cooptação de três administradores: Francisco Bandeira, pela Caixa Geral de Depósitos e que substituiu Armando Vara, José Alvarez-Pallete López e Santiago Valbuena, pela Telefónica, que substituíram Viana-Baptista e Fernando Abril-Martorell.

Também foi aprovado por maioria a nomeação de uma comissão constituída por João Calvão da Silva, Rui Silveira e Rodolfo Lavrador para definir as remunerações da comissão de vencimento da PT.

Agora a seguir à assembleia geral vai realizar-se um conselho de administração onde Zeinal Bava será eleito presidente da comissão executiva (CEO), e Henrique Granadeiro passará a "chairman".

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