Notícia
Deputados aprovam audição de Unicre, CCP e APED sobre pagamentos com cartão
A Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República aprovou o pedido de audição à instituição financeira de crédito Unicre e às associações sectoriais CCP e APED, disse hoje à Lusa o presidente da comissão.
05 de Setembro de 2012 às 19:43
Na primeira reunião a seguir às férias, a comissão aprovou o requerimento efectuado pelo Partido Social Democrata (PSD) para ouvir tanto a Unicre, que emite e gere cartões de pagamento, como a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED).
O presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas, Luís Campos Ferreira, disse que o requerimento foi aprovado, mas que as audições ainda não foram agendadas.
O Público revelou em Agosto que, a partir de 01 de Setembro, o Pingo Doce iria deixar de aceitar pagamentos com cartões de multibanco e de crédito em compras com valor inferior a 20 euros, devido às taxas cobradas nestas transacções.
Na altura, a directora-geral da APED, Ana Trigo Morais considerou que as taxas cobradas nas transacções com cartões de multibanco aos retalhistas em Portugal "são muito elevadas".
Por seu lado, o presidente da CCP, João Viera Lopes, disse que deverá haver um reajustamento das taxas cobradas pela banca para que a decisão do Pingo Doce não se "intensifique" no retalho.
Já a Unicre disse que tem feito "um esforço considerável" para reduzir taxas sobre operações.
O presidente da Comissão de Economia e Obras Públicas, Luís Campos Ferreira, disse que o requerimento foi aprovado, mas que as audições ainda não foram agendadas.
Na altura, a directora-geral da APED, Ana Trigo Morais considerou que as taxas cobradas nas transacções com cartões de multibanco aos retalhistas em Portugal "são muito elevadas".
Por seu lado, o presidente da CCP, João Viera Lopes, disse que deverá haver um reajustamento das taxas cobradas pela banca para que a decisão do Pingo Doce não se "intensifique" no retalho.
Já a Unicre disse que tem feito "um esforço considerável" para reduzir taxas sobre operações.