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Dados do emprego levam S&P 500 a novo máximo histórico

Wall Street fechou a semana em alta, a reagir positivamente ao anúncio de que a economia norte-americana criou 110 mil postos de trabalho em Setembro. Os receios de uma recessão provocada pela crise no mercado de crédito são cada vez menores e hoje o Stan

05 de Outubro de 2007 às 21:20
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Wall Street fechou a semana em alta, a reagir positivamente ao anúncio de que a economia norte-americana criou 110 mil postos de trabalho em Setembro. Os receios de uma recessão provocada pela crise no mercado de crédito são cada vez menores e hoje o Standard & Poor’s 500 subiu para o valor mais alto da sua história.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos revelou que a economia americana criou 110 mil postos de trabalho no mês passado, um número que superou as previsões dos economistas.

Além disso, reviu em alta os dados de Agosto, que inicialmente apontavam para a primeira perda de empregos em quatro anos e afinal representam a adição de 89 mil novos empregos.

Os dados do emprego vieram dar um novo alento aos mercados, numa altura em que os receios relativamente a uma recessão económica, despoletada pela crise do "subprime", abrandaram.

Nas bolsas, o Standard & Poor’s 500 avançou 0,96% para os 1.557,59 pontos, num dia em que chegou a cotar nos 1.561,91 pontos, o valor mais alto da sua história.

O índice industrial Dow Jones [INDU] que atingiu um valor recorde no passado dia 1 de Outubro, valorizou hoje 0,66% para os 14.066,01 pontos.

O "benchmark" das tecnológicas, o Nasdaq [CCMP], cresceu 1,71% para terminar a semana nos 2.780,32 pontos.

Além dos dados macroeconómicos, as bolsas foram impulsionadas por notícias corporativas favoráveis.

Foi o caso da Sears que disparou 5,54% para os 149,24 dólares, numa altura em que o investidor William Ackman está a pressionar o "chairman" da retalhista para alienar lojas com o objectivo de aumentar os lucros da companhia.

A Research In Motion também somou 12,76% para os 113,37 dólares, após ter anunciado que os seus lucros trimestrais mais do duplicaram, ajudados pelas vendas dos telemóveis BlackBerry.

No segmento financeiro, a Merrill Lynch avançou 2,78% para os 76,86 dólares, apesar de ter anunciado prejuízos no terceiro trimestre deste ano, devido à crise do "subprime", que resultou na amortização de activos no valor de 5 mil milhões de dólares.

1 euro = 1,4134 dólares

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