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CP apresenta proposta para compra da Bombardier
A Bombardier da Amadora está avaliada, incluindo os terrenos e os edifícios que compõem o complexo industrial, em 45 milhões de euros, noticiou o «Diário de Notícias», citando uma fonte ligada ao processo.
A Bombardier da Amadora está avaliada, incluindo os terrenos e os edifícios que compõem o complexo industrial, em 45 milhões de euros, noticiou o «Diário de Notícias», citando uma fonte ligada ao processo.
A CP, que hoje deverá anunciar a aquisição das instalações fabris, pretende instalar na unidade da Amadora um centro de competências ferroviário. Para o efeito, disse a mesma fonte, a empresa "foi já mandatada pelo anterior Governo para avançar com a compra". Contudo, as conversas não avançaram e desde a entrega do memorando de entendimento (24 de Outubro de 2004) que a multinacional canadiana aguarda uma resposta da CP.
Hoje, o futuro da unidade pode ficar resolvido. De manhã, a administração da Bombardier reúne com a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e de tarde desloca-se à CP, para conversar com a administração da ferroviária, presidida por António Ramalho. De tarde, é a vez de os ex-trabalhadores da unidade da Amadora ouvirem as propostas do Governo. Em causa está a admissão de 50 trabalhadores, a quem Carmona Rodrigues, ex-ministro dos Transportes, prometeu dar emprego aquando da reabertura da unidade.
Acusada de má-fé pelo actual titular da pasta dos Transportes, Mário Lino, a Bombardier atira as culpas para a CP, pelo silêncio que tem mantido desde Outubro.
Em carta enviada ao ministro, com conhecimento de António Ramalho, a administração da Bombardier Portugal, liderada por Filipe Morais de Almeida, expressa "a sua abertura para que seja encontrada uma solução adequada para a utilização futura da fábrica da Amadora".