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Covid-19 tira metade das dormidas através de plataformas de alojamento turístico na UE

Os meses de abril e maio de 2020 registaram as maiores quebras -- 93,2% e 85,6% -, devido às medidas de confinamento adotadas em meados de março em toda a UE, em consequência da pandemia de covid-19.

16 de Dezembro de 2021 às 11:43
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As dormidas em alojamentos de curta duração na União Europeia (UE) recuaram para quase metade, para os 272 milhões de hóspedes, em 2020, face ao ano anterior, divulga esta quinta-feira o Eurostat.

De acordo com os dados divulgados pelo gabinete estatístico europeu, em 2020 o número de hóspedes que reservaram dormidas em alojamentos de aluguer de curta duração na UE através das plataformas Airbnb, Booking, Expedia Group ou Tripadvisor recuou cerca de 47% em comparação com 2019.

Os meses de abril e maio de 2020 registaram as maiores quebras -- 93,2% e 85,6% -, devido às medidas de confinamento adotadas em meados de março em toda a UE, em consequência da pandemia de covid-19.

Com o alívio das medidas, o setor registou alguma recuperação, mas ainda com taxas abaixo das de 2019: -38,3% em julho e -25,8% em agosto.

Este otimismo acabou por ser contrariado com a nova vaga da pandemia, no outono de 2020, que fez novamente recuar as reservas para -71,8% em novembro.

A covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 77 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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