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Coronavírus: Economia reúne hoje com patrões para avaliar medidas para empresas

Pedro Siza Vieira recebe hoje confederações patronais e associações setoriais para avaliar consequências do coronavírus e definir recomendações para as empresas.

Ministro Adjunto e Economia
Pedro Siza Vieira, ministro da Economia. Tiago Petinga
02 de Março de 2020 às 07:50
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As consequências da contaminação do coronavírus e as medidas a adotar pelas empresas vão ser hoje avaliadas numa reunião no Ministério da Economia que contará com a participação de confederações patronais, associações setoriais e representantes do Ministério da Saúde.

 

Segundo apurou o Negócios, na reunião na Horta Seca vão estar, da parte do Governo, o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e o Secretário de Estado da Saúde, António Sales, que vão reunir com representantes da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e da Confederação do Turismo de Portugal (CTP).

 

Além das confederações, também vão estar representantes de várias associações setoriais como o automóvel, o têxtil e vestuário ou a indústria farmacêutica, que estão potencialmente mais expostos aos mercados asiáticos. O objetivo da reunião é avaliar as consequências da propagação do Covid-19 e definir recomendações para ajudar as empresas a lidar com a epidemia.

 

Conforme tem noticiado o Negócios, o coronavírus começa já afetar algumas empresas exportadoras, seja por verem a sua cadeia de fornecimento afetada, seja por dificuldades no escoamento de produtos ou no contacto comercial com os clientes, sobretudo nas relações com a China e com Itália.

 

Segundo um inquérito da AEP – Associação Empresarial de Portugal, 47% das empresas portuguesas reconhece que as restrições relacionadas com o coronavírus já tiveram efeitos negativos na sua atividade, sendo que uma em cada cinco afirma que esse impacto foi "significativo ou muito significativo".

 

Dificuldades de abastecimento no exterior, em particular de matérias-primas (sobretudo provenientes da China e de Itália), atrasos ao nível da importação de produtos, redução de encomendas ou cancelamento ou adiamento de feiras internacionais são os impactos mais relatados. O questionário foi realizado a 26 e 27 de fevereiro junto de 150 empresas de diversas áreas de atividade.

 

A semana passada a Direção-Geral de Saúde emitiu um comunicado com orientações para as empresas por causa do novo coronavírus, em que descreve as principais etapas para estabelecer um plano de contingência e os procedimentos a adotar perante um trabalhador com sintomas ou com infeção confirmada.

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