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Consórcio português investe 150 milhões de euros na Qimonda

Um consórcio de empresas portuguesas assinou esta tarde no Ministério da Economia, em Lisboa, os contratos de aquisição de 51% do capital da Qimonda Solar e de ‘project finance’ para investimentos no desenvolvimento da fábrica de Vila do Conde, numa operação que globalmente envolve um esforço financeiro de 150 milhões de euros.

Consórcio português investe 150 milhões de euros na Qimonda
05 de Junho de 2009 às 18:47
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Um consórcio de empresas portuguesas assinou esta tarde no Ministério da Economia, em Lisboa, os contratos de aquisição de 51% do capital da Qimonda Solar e de ‘project finance’ para investimentos no desenvolvimento da fábrica de Vila do Conde, numa operação que globalmente envolve um esforço financeiro de 150 milhões de euros.

O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, afirmou que após “negociações extremamente difíceis” foi possível chegar a um acordo que permite numa primeira fase criar 400 postos de trabalho ligados ao fabrico de células solares. Posteriormente, será possível chegar aos 600 trabalhadores. Segundo Pinho, o acordo significa “manter em Portugal um projecto muito importante que estava em risco de parar”.

A compra de 51% da Qimonda Solar à falida Qimonda envolve uma verba de 8 milhões de euros. O restante capital para o desenvolvimento futuro da empresa em Vila do Conde será garantido em regime de ‘project finance’, da responsabilidade do Banco Espírito Santo (BES), Millennium BCP e Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Quanto à posição de 51%, trata-se de uma fatia que é dividida por várias empresas, organizadas num consórcio. Dentro desse consórcio a capital de risco pública assume 35%. Os outros 65% são divididos em parcelas de 13% por EDP Inovação, Visabeira, DST, BPA (de Angola) e BCP/BES (que ficam juntos nesta participação).

Manuel Pinho disse aos jornalistas que o assunto da entrada dos angolanos do BPA neste negócio “foi pela primeira vez falado durante a visita a Portugal do Presidente Eduardo dos Santos”. O ministro da Economia não quis explicar porque é que a CGD, que participa no ‘project finance’, não entra na estrutura accionista, ao contrário dos outros dois bancos portugueses.

Além do consórcio português, com 51%, a Qimonda Solar conta com a participação de 49% dos alemães da Centrosolar. Sobre o facto de a Qimonda Solar ser um negócio minoritário no universo Qimonda, o presidente da AICEP, Basílio Horta, comentou que “a Qimonda Solar é uma pequena parte mas a mais importante”, afirmando-se convicto de que ainda este ano a Qimonda Solar poderá estar a produzir em Portugal.

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