Em comunicado interno a que o Negócios teve acesso, o Conselho de Administração da ANA disse que “a ANA Aeroportos de Portugal, e os seus quadros continuarão a saber respeitar e defender os interesses do seu accionista; como Concessionária, a ANA e os seus quadros, continuarão a reconhecer e defender o interesse público subjacente ao contrato de concessão outorgado”.

A gestora explica que “a missão da ANA não mudou; reforçou-se com novas e acrescidas responsabilidades criadas por um escrutínio que só a engrandeceu e a todos os que nela exercem a sua actividade”.

A administração disse ainda que “concluiu-se hoje um ciclo importante da vida da empresa: a identificação do candidato vencedor no processo de privatização da ANA Aeroportos de Portugal - a Vinci Concessions”.

A ANA diz que a forma como ficou concluído este processo permite concluir “o interesse e o respeito despertado pela empresa junto dos diversos concorrentes, todos eles de qualidade indiscutível e com credenciais adequadas para atingirem a fase final do processo; a qualidade do activo em presença, avaliado quer pelo nível e estabilidade dos seus ‘cash flows’, quer pela capacidade instalada que assegura desde já um crescimento sustentado da rede, das economias e regiões por ela servidas; a excelência dos recursos humanos da empresa, traduzida na disponibilidade de ‘know how’ susceptível de potenciar a expansão da Empresa ou dos interesses económicos dos seus accionistas a outras geografias”.