O Programa Nacional de Compras Electrónicas (PNCE) vai passar para a dependência do gabinete do Ministério das Finanças, depois de ter arrancado no âmbito da Presidência do Conselho de Ministros, anunciou ontem José Luís Arnault, ministro-adjunto do Primeiro-Ministro.

No jantar debate da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações (APDC), José Luís Arnault salientou que este programa que levou à realização de alguns projectos pilotos tem resultado em poupanças médias de 30%, salientando, no entanto, que o potencial é maior, já que ainda «não integram o potencial de agregação». Por outro lado, o ministro-adjunto salientou que os leilões têm sido ganhos, na maioria, por empresas portuguesas.

Num balanço a todo o plano para a sociedade de informação, além do PNCE, José Luís Arnault salientou a iniciativa nacional para a banda larga, plano para os cidadãos com necessidades especiais. O PNCE vai ser concluído através do lançamento de uma central de compras públicas, que «é uma medida estruturante».

Mas José Luis Arnault salientou, por outro lado, as iniciativas para os cidadãos, com especial ênfase dado ao Portal do Cidadão. Nas iniciativas futuras, o governante lembrou o voto electrónico, o sistema de informação nacional único da segurança social, a integração do canal telefone e Internet na relação com o Serviço Nacional de Saúde e o portal para cidadãos com necessidades especiais.

Cidades e Regiões digitais estendidas

José Luis Arnault, na mesma ocasião, avançou já a necessidade de se reformular, novamente, o Plano das Cidades e Regiões Digitais, para abranger as Comunidades Urbanas e as Áreas Metropolitanas

Estas duas novas realidades serão, disse, «acolhidas no âmbito deste programa».