A produtora de sumos e néctares Compal, controlada em 80% pela CGD e em 20% pela Sumolis, vai aplicar cinco milhões de euros numa segunda linha de produção dedicada ao produto Essencial na unidade de Almeirim. O equipamento, que deverá estar operacional em Abril próximo, produzirá 150 embalagens por ano.

Em conferência de imprensa, hoje realizada em Lisboa a propósito do primeiro aniversário sobre o lançamento do produto Compal Essencial, José Jordão afirmou que a decisão de investir numa segunda linha de produção para o fabrico daquele produto foi tomada em Abril de 2006, e justificou-se, três meses após o lançamento da bebida, pela procura que a mesma teve.

Em 12 meses, de Janeiro de 2006 a igual mês deste ano, a Compal vendeu 25 milhões de unidades individuais (de 110 ml) de Essencial, o que lhe conferiu um retorno de 16,5 milhões de euros de receitas no mesmo período.

Com apenas um concorrente no mercado português, a Knorr Vie (da Unilever), o produto Essencial, fruto da investigação e desenvolvimento de uma equipa de 100 pessoas e onde a Compal investiu oito milhões de euros,  terminou o primeiro ano de existência com uma quota de 92%, garantiram hoje os responsáveis da fabricante de sumos, néctares e vegetais enlatados.

Consubstanciado pelos resultados, José Jordão defendeu que o produto Compal Essencial "superou de forma clara as (nossas) expectativas", criando no mercado português "uma nova categoria denominada "doses de fruta" e conseguiu entrar em "um milhão de lares" portugueses.

Para o futuro fica a possibilidade de exportação do produto, iniciativa que irá começará, "sempre", por Espanha e onde, aliás, a companhia está já a realizar testes de mercado em Madrid, Barcelona, Sevilha, Valência e Bilbao.   

Hoje com seis variedades distintas – manga, morango, banana, pêssego, pêra e maçã – o Compal Essencial dá preferência á matéria-prima portuguesa. O que faz com que tente assegurar sempre que possível que as frutas usadas para as variantes pêra, maçã e pêssego sejam 100% nacionais.

A Compal é detida em 80% pelo grupo caixa geral de depósitos e em 20% pelo grupo de refrigerantes, cervejas e águas Sumolis, que em finais de 2005 a adquiriram à Nutrinveste.