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CMVM perde um administrador, Governo procura substituto

Afonso Silva, que entrou para a CMVM em 2017, sai do cargo por motivos pessoais. O Ministério das Finanças já procura substituto.

Miguel Baltazar/Negócios
27 de Fevereiro de 2018 às 19:19
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A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) perdeu um administrador. Afonso Silva saiu, por motivos pessoais, do conselho de administração do regulador, sendo que tinha entrado para o cargo há praticamente um ano. O Governo já procura substituto. 

 

"José Afonso Godinho Gonçalves da Silva, vogal do conselho de administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), cessará funções, a seu pedido e por motivos de natureza pessoal, a partir do dia 2 de Março de 2018", indica um comunicado do Ministério das Finanças enviado às redacções.

 

Afonso Silva foi para a CMVM no ano passado sendo que, antes disso, tinha estado na administração executiva da Açoreana, a seguradora detida pelos herdeiros de Horácio Roque e pelo Banif. No curriculum, contou com a presidência da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P., entre 2012 e 2014.

 

Durante o ano que esteve em funções, segundo a nota do gabinete de Mário Centeno, Afonso Silva dedicou-se "com empenho e determinação às áreas de planeamento estratégico, organização interna, tecnologia e gestão da informação".

 

Neste momento, o regulador conta com Gabriela Figueiredo Dias (na foto) como presidente, e Filomena Oliveira, ex-Caixa Geral de Depósitos, como vice-presidente. Afonso Silva era vogal, juntamente com João Gião, que entrou no conselho vindo do Mecanismo Europeu de Estabilidade, e Rui Pinto, do Banco de Portugal, que continuam em funções. Afonso Silva foi o último dos cinco membros da administração da CMVM a entrar em funções, em Janeiro do ano passado.

 

Mas o órgão vai voltar a contar com cinco membros: "O Governo, através do Ministério das Finanças, está a desenvolver os procedimentos legalmente previstos para a designação de um novo vogal do conselho de administração da CMVM". Essas diligências passam, depois de uma proposta do Governo, por um parecer na Cresap e por uma audição parlamentar.


Criada em 1991, a CMVM tem como missão a supervisão e a regulação do mercado de valores mobiliários, exercendo funções de "polícia" das bolsas.

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