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CEO dos CTT: “No futuro entregaremos encomendas e de vez em quando umas cartas”

O futuro, dos CTT passa pela afirmação enquanto operador logístico de comércio eletrónico, acredita o CEO. Em entrevista ao Negócios e Antena 1, João Bento afirma que a transformação da empresa já indica esse caminho.

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A aposta no segmento de Encomendas levou a que em 2023, pela primeira vez, esta área de negócio tenha ultrapassado a do correio, e esse facto ilustra o processo de transformação dos CTT, acredita o CEO.

Em entrevista ao Negócios e Antena 1, João Bento lembra que desde que o contrato de concessão foi criado, em 2001, o correio caiu 68% e que o contributo da área de correio para os proveitos do CTT caiu a pique, acompanhando a tendência internacional do setor: "Em 2019 era da ordem dos 85%. Em 2023, é inferior a 40%, pela primeira vez, valeu menos de metade dos proveitos. Isto aconteceu com os CTT a crescerem em receita e margem". Esse crescimento fica a dever-se sobretudo a dois fatores: "o banco e a aposta na área de encomendas", afirma.

João Bento acredita aliás que na área de encomendas a empresa pode crescer muito mais. "Em Portugal o nível de adoção de comércio eletrónico é cerca de um terço da média no hemisfério norte e menos de metade de Espanha. Temos ventos de popa porque o mercado de vai continuar a crescer".

Esse caminho representa uma transformação do próprio perfil dos Correios: "Os CTT, no futuro de médio-longo prazo, querem afirmar-se como um operador logístico de comércio eletrónico. Temos uma história de transformação. Entregávamos cartas e, de vez em quando, umas encomendas, e no futuro entregaremos encomendas e, de vez em quando, cartas", atira.
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