Notícia
Caja Madrid negoceia fusão com cinco bancos espanhóis
A Caja Madrid, segunda maior instituição financeira espanhola de captação de poupanças, está a negociar uma fusão com outras cinco "cajas" espanholas: Caja Insular de Canarias, Caja Ávila, Caja Segovia, Caja de la Rioja e Caixa Laietana.
A Caja Madrid, segunda maior instituição financeira espanhola de captação de poupanças, está a negociar uma fusão com outras cinco "cajas" espanholas: Caja Insular de Canarias, Caja Ávila, Caja Segovia, Caja de la Rioja e Caixa Laietana.
A notícia foi avançada pelo "Expansión" e já confirmada pelos bancos ao regulador do mercado de capitais espanhol. Com activos avaliados em 190 mil milhões de euros, a Caja Madrid é a segunda maior “caja” espanhola, atrás do La Caixa.
A fusão entre as seis instituições, que será feito ao abrigo ao fundo criado pelo Governo para impulsionar fusões no sector, irá criar uma companhia com activos avaliados em 227 mil milhões de euros, 19 mil empregados e 2.975 balcões.
Ainda assim, continuará atrás do La Caixa, o maior accionista do BPI, que tem activos avaliados em 272 mil milhões de euros.
As negociações estão ainda numa “fase preliminar” e estão dependentes da aprovação das administrações das companhias envolvidas.
Numa altura em que está prestes a terminar o prazo de acesso ao fundo do Governo espanhol, cresce a pressão sobre as “cajas” espanholas, sobretudo depois de o Banco de Espanha ter resgatado o CajaSur, instituição com 19 mil milhões de euros em activos.
O banco central espanhol interveio no banco regional CajaSur - depois de terem falhado as negociações para a sua fusão com o Unicaja - no âmbito de um plano de resgate financiado pelo Estado que a agência de notação financeira Standard & Poor's diz que poderá custar até 35 mil milhões de euros, sobrecarregando as finanças públicas do país, que neste momento tenta reduzir o seu défice orçamental.
O Banco de Espanha está a reunir esforços para apoiar ou combinar as "cajas" mais frágeis do país, que são responsáveis por cerca de metade dos empréstimos concedidos em Espanha, referiu a Bloomberg na segunda-feira.
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Hoje, o La Caixa anunciou que está em conversações com a Caixa Girona, uma entidade de concessão de crédito da região da Catalunha.
No início desta semana, a Caja de Ahorros del Mediterraneo, Grupo Cajastur, Caja de Ahorros de Santander y Cantabria e Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Extremadura apresentaram um plano ao Banco de Espanha com vista a uma fusão dos segmentos de controlo de riscos, do tesouro, da avaliação de crédito e do cumprimento.
Se este plano for aprovado, será criada a quinta maior instituição de concessão de crédito em Espanha, com mais de 135 mil milhões de euros em activos, informou a Caja Mediterraneo num comunicado de imprensa citado pela Bloomberg.
Pelo menos 23 das 45 caixas de aforro espanholas já concordaram ou estão em negociações para avançarem com fusões, disse hoje um porta-voz da associação espanhola do sector, CECA.
A notícia foi avançada pelo "Expansión" e já confirmada pelos bancos ao regulador do mercado de capitais espanhol. Com activos avaliados em 190 mil milhões de euros, a Caja Madrid é a segunda maior “caja” espanhola, atrás do La Caixa.
Ainda assim, continuará atrás do La Caixa, o maior accionista do BPI, que tem activos avaliados em 272 mil milhões de euros.
As negociações estão ainda numa “fase preliminar” e estão dependentes da aprovação das administrações das companhias envolvidas.
Numa altura em que está prestes a terminar o prazo de acesso ao fundo do Governo espanhol, cresce a pressão sobre as “cajas” espanholas, sobretudo depois de o Banco de Espanha ter resgatado o CajaSur, instituição com 19 mil milhões de euros em activos.
O banco central espanhol interveio no banco regional CajaSur - depois de terem falhado as negociações para a sua fusão com o Unicaja - no âmbito de um plano de resgate financiado pelo Estado que a agência de notação financeira Standard & Poor's diz que poderá custar até 35 mil milhões de euros, sobrecarregando as finanças públicas do país, que neste momento tenta reduzir o seu défice orçamental.
O Banco de Espanha está a reunir esforços para apoiar ou combinar as "cajas" mais frágeis do país, que são responsáveis por cerca de metade dos empréstimos concedidos em Espanha, referiu a Bloomberg na segunda-feira.
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No início desta semana, a Caja de Ahorros del Mediterraneo, Grupo Cajastur, Caja de Ahorros de Santander y Cantabria e Caja de Ahorros y Monte de Piedad de Extremadura apresentaram um plano ao Banco de Espanha com vista a uma fusão dos segmentos de controlo de riscos, do tesouro, da avaliação de crédito e do cumprimento.
Se este plano for aprovado, será criada a quinta maior instituição de concessão de crédito em Espanha, com mais de 135 mil milhões de euros em activos, informou a Caja Mediterraneo num comunicado de imprensa citado pela Bloomberg.
Pelo menos 23 das 45 caixas de aforro espanholas já concordaram ou estão em negociações para avançarem com fusões, disse hoje um porta-voz da associação espanhola do sector, CECA.
