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“Braço” segurador da Sonae lança primeiro PPR de um corretor em Portugal

A MDS acaba de lançar o primeiro plano de poupança reforma em Portugal por um mediador ou corretor de seguros. Chama-se PPR MDS Equilíbrio, foi desenvolvido em parceria com a SGF e o Banco BiG, e não tem encargos de subscrição, de transferência e de reembolso.

Rui Neves ruineves@negocios.pt 28 de Novembro de 2017 às 11:47

A multinacional de corretagem de seguros e consultoria de riscos MDS, que é controlada conjuntamente pela Sonae e a brasileira Suzano, acaba de lançar o primeiro plano de poupança reforma (PPR) em Portugal por um mediador ou corretor de seguros.

 

O PPR MDS Equilíbrio, assim se chama o novo fundo, dirige-se a particulares, empresários em nome individual e empresas, em nome dos seus colaboradores, e não tem encargos de subscrição, de transferência e de reembolso.

Desenvolvido em parceria com a SGF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões e o BiG Banco de Investimento Global, o PPR MDS Equilíbrio, que se "a aforradores com perfil de risco moderado", aplica o seu património "maioritariamente em títulos de rendimento fixo, nomeadamente em obrigações e títulos de dívida, mas também pode investir em outras classes de activos", sublinha a MDS, em comunicado.

 

"A gestão é orientada para a estabilidade do retorno de médio e longo prazo, através de uma adequada diversificação de riscos e de uma política de investimento diversificada", garante a mesma empresa.

 

"O actual estado do sistema de Segurança Social português traduz-se já hoje numa perda real de rendimento das reformas e diminuição dos valores das pensões, mas vai tornar-se ainda mais problemático no futuro. Assim, para manter na reforma um nível de vida equivalente ao da vida activa, os portugueses estão obrigados a poupar desde já para a reforma", alerta Ana Mota, directora de Employee Benefits da MDS.

Para esta gestora da MDS, "os PPR são uma solução crucial nesta poupança a longo prazo, apresentando uma tributação fiscal mais atractiva quando comparados com outras opções de investimento e poupança", considerando ainda que "são também uma alternativa aos depósitos que apresentam taxas de rentabilidade quase nulas".

 

Segundo o Eurostat, os portugueses tinham uma taxa de poupança de 5,8% do seu rendimento disponível, a quarta mais baixa entre os países da União Europeia.

"Esta situação repercute-se no investimento para a reforma", lembra a MDS, acrescentando que "hoje os portugueses que se reformem, cumprindo todos os requisitos legais, recebem pouco mais de 60% do último salário", sendo que "a tendência é para que este valor continue a diminuir ao longo dos anos".

 

De acordo com a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património, nos nove primeiros meses deste ano verificou-se um investimento de 487,5 milhões de euros em PPR.

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