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BPI compra 19,05% do capital da CIN ao BPP
O Banco BPI anunciou hoje que comprou, com carácter transitório, 19,05% do capital da Corporação Industrial do Norte, depois de ter adquirido em bolsa um lote de 4.763.537 acções da empresa de tintas, por 26,2 milhões de euros. O vendedor desta posição nã
O Banco BPI anunciou hoje que comprou, com carácter transitório, 19,05% do capital da Corporação Industrial do Norte, depois de ter adquirido em bolsa um lote de 4.763.537 acções da empresa de tintas, por 26,2 milhões de euros. O vendedor desta posição não é identificado, mas terá sido o Banco Privado Português, que, no final de 2004, detinha precisamente este número de acções.
Num comunicado, o Banco BPI afirma que, no passado dia 13 de Julho adquiriu, em bolsa, um lote de 4.763.537 acções representativas de 19,05% do capital social da CIN, a que correspondem 19,92% dos direitos de voto, tendo pago 26,199 milhões de euros por estas acções, ou seja, 5,5 euros por cada acção.
Após esta aquisição, o banco liderado por Fernando Ulrich passou a controlar 20,22% dos direitos de voto da CIN, pois já estava presente no capital da empresa de tintas através de fundos de investimento.
Apesar de ter comprado esta posição relevante na CIN, o BPI diz que esta participação foi adquirida «com o propósito de vir a ser alienada em bolsa ou fora de bolsa», tendo para o efeito o banco contratado «uma opção de venda das correspondentes acções».
Lote semelhante a posição do BPP
O BPI não identifica a quem comprou estas acções na CIN, mas a entidade vendedora terá sido o Banco Privado Português, pois o banco liderado por João Rendeiro, no final de 2004, detinha precisamente 4.763.537 acções da CIN, o lote que o BPI diz que comprou.
De acordo com o Relatório e Contas da CIN, o BPP, através da Lótus Holding, Whangarei Investments e Maria João Fialho Lima, detinha 4.763.537 acções da CIN, equivalentes a 19,05% do capital da CIN.
O último reforço no capital da CIN, por parte do BPP, ocorreu em Abril 2003, quando o banco de João rendeiro comprou um elevado lote de acções da empresa de tintas, na altura em que a empresa cotava em redor dos 5 euros por acção.
O BPP tomou uma posição relevante (8,8%) na capital da CIN em Julho de 2001, tendo as acções da empresa de tintas valorizado mais de 50% no espaço de cinco dias, tendo atingido na altura um máximo de 4,05 euros.
O BPP era o segundo maior accionista da CIN, atrás da SF Sociedade de Controlo, da família Serrenho, que detém 63,63% do capital da maior empresa de tintas portuguesa.
O BPI seguia inalterado nos 3,18 euros e a CIN desvalorizava 0,9% para os 5,50 euros.