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BP prevê crescimento anual de 5% da sua produção

A BP, a maior empresa petrolífera da Europa, reviu em alta o crescimento da sua produção para os próximos cinco anos. A companhia anunciou que poderá distribuir dividendos na ordem dos 30 mil milhões de dólares (24,711,697 mil milhões de euros) aos accion

29 de Março de 2004 às 20:09
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A BP, a maior empresa petrolífera da Europa, reviu em alta o crescimento da sua produção para os próximos cinco anos. A companhia anunciou que poderá distribuir dividendos na ordem dos 30 mil milhões de dólares (24,711,697 mil milhões de euros) aos accionistas, à medida que os elevados preços do petróleo originam lucros recordes.

A empresa petrolífera aponta agora para um crescimento da sua produção em cerca de 5% ao ano, até 2008, melhor que os 3% esperados para o ano passado, depois de terem falhado os objectivos traçados para 2002. Estes dados foram apresentados por Lord Browne, chefe executivo da empresa petrolífera, durante um encontro com investidores e analistas, hoje realizado.

Tal como os seus rivais Royal Dutch/Shell Group ou Exxon Mobil, a BP tem beneficiado dos altos preços do petróleo, à medida que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) diminui a sua produção.

O petróleo apresentou, no início do presente mês, o valor mais alto dos últimos 13 anos, cerca de 38 dólares (31,30 euros) por barril.

«Hoje em dia, parece mais provável o barril de petróleo manter-se acima dos 20 dólares (16,47 euros) durante os próximos anos, do que o contrário», declarou o executivo da BP à Bloomberg. O mesmo responsável acrescentou: «todo o cash-flow gerado enquanto o petróleo se mantiver acima daquele nível, será distribuído aos accionistas através de programas de recompra».

O chefe executivo da BP aponta para que o preço do petróleo se mantenha elevado, sobretudo devido ao facto de a OPEP estar a realizar cortes na produção, de modo a não permitir uma descida do preço do bem.

As acções da BP encerraram a sessão de hoje a valorizar 2,2%, registando um valor de 445 pences (6,66 euros) no mercado de Londres.

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