Notícia
Berlusconi dá direitos de imagem do Coliseu de Roma à Tod’s
A marca de sapatos italiana firmou um contrato pelo qual pagará os 25 milhões de euros do custo de restauro do monumento, ganhando direitos de imagem no Coliseu por 15 anos.
05 de Abril de 2011 às 10:40
O empresário Diego della Valle, dono da marca de sapatos Tod’s, assegurou, durante os próximos 15 anos, os direitos de imagem exclusivos do Coliseu de Roma, comprometendo-se, em contrapartida, a pagar os 25 milhões de euros que custarão os trabalhos de restauro do monumento italiano.
O contrato foi firmado já em Janeiro, mas o seu conteúdo foi mantido em segredo. Um sindicato italiano manifestou-se entretanto contra esse acordo entre o Governo e o empresário, lembrando que impedirá pelo menos durante 15 anos o Estado de “decidir livremente sobre o uso e a imagem do monumento”.
“Não estamos contra os promotores privados mas sim contra as concessões estatais a baixo preço”, comentou um dirigente sindical, citado pelo “El País”, jornal espanhol concorrente do “El Mundo”, a que Diego della Valle está ligado como sócio da empresa RCS (que também detém o italiano “Corriere della Sera”).
Com o contrato a Tod’s irá gerir o aluguer de espaços, poderá deixar a sua marca nas entradas do Coliseu de Roma e nos andaimes das obras e criar um centro de serviços na área arqueológica.
Por seu lado, a Tod’s sustenta o direito a beneficiar do investimento. “Uma empresa cotada em bolsa que investe 25 milhões de euros para restaurar um monumento deve explicar aos seus accionistas esse comportamento. Seria absurdo que a Tod’s não tivesse os direitos exclusivos enquanto durem as obras”, nota a empresa, citada pelo “El País”.
O contrato foi firmado já em Janeiro, mas o seu conteúdo foi mantido em segredo. Um sindicato italiano manifestou-se entretanto contra esse acordo entre o Governo e o empresário, lembrando que impedirá pelo menos durante 15 anos o Estado de “decidir livremente sobre o uso e a imagem do monumento”.
Com o contrato a Tod’s irá gerir o aluguer de espaços, poderá deixar a sua marca nas entradas do Coliseu de Roma e nos andaimes das obras e criar um centro de serviços na área arqueológica.
Por seu lado, a Tod’s sustenta o direito a beneficiar do investimento. “Uma empresa cotada em bolsa que investe 25 milhões de euros para restaurar um monumento deve explicar aos seus accionistas esse comportamento. Seria absurdo que a Tod’s não tivesse os direitos exclusivos enquanto durem as obras”, nota a empresa, citada pelo “El País”.