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BCP aumenta lucros para 106 milhões de euros e supera estimativas (act.)

Os lucros do Banco Comercial Português (BCP) aumentaram para os 106,7 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano, superando as estimativas dos analistas.

11 de Maio de 2009 às 18:01
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Os lucros do Banco Comercial Português (BCP) aumentaram para os 106,7 milhões de euros, no primeiro trimestre do ano, superando as estimativas dos analistas.

O resultado líquido do banco ascendeu a 106,7 milhões de euros, o que compara com os 14,7 milhões registados em igual período do ano passado.

Os analistas consultados pela Lusa apontavam para um lucro de 66,4 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.

O aumento dos lucros do BCP está relacionados com os itens extraordinários. Se, no primeiro trimestre de 2008, o banco registou uma imparidade de 131,2 milhões de euros devido à participação no BPI. Neste primeiro trimestre, os resultados incorporam “o registo da valia apurada com a dispersão a novos accionistas do capital social do Banco Millennium Angola, no montante de 21,2 milhões de euros”, revela o comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Descontando estes dois efeitos, o BCP registou um lucro de 85,5 milhões de euros no primeiro trimestre, menos 35,6% do que o valor arrecadado em igual período de 2008 (132,7 milhões de euros).

“O resultado líquido da actividade em Portugal, excluindo itens específicos, situou-se em 80,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2009, comparando com 102,8 milhões de euros em igual período de 2008. Esta evolução reflecte o maior nível de dotações para imparidade do crédito e de provisões e os maiores custos operacionais, não obstante o crescimento do produto bancário, beneficiando do aumento dos resultados em operações financeiras e das comissões”, adianta o comunicado da CMVM.

A margem financeira do banco liderado por Santos Ferreira desceu 9,3% para os 373,8 milhões de euros e o produto bancário aumentou 42,9% para os 739,5 milhões de euros, revela a mesma fonte.

As comissões caíram 2,9% para um total de 168,7 milhões de euros. A queda é justificada em grande parte com a redução de 37,1% das comissões de gestão de activos e operações sobre títulos, num período ainda marcado pela fuga de muitos investidores do mercado de capitais devido à crise financeira que arrastou as bolsas mundiais para quedas acentuadas.

A concessão de crédito aumentou 8,2% para os 74,79 mil milhões de euros, com os empréstimos hipotecários a particulares a crescerem 9,1% para os 28,6 mil milhões de euros.

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