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Barreto aconselha EDP a alienar posição na Tejo Energia

O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério jus

22 de Fevereiro de 2005 às 15:19
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O Ministério das Actividades Económicas, tutelado por Álvaro Barreto, aconselhou a administração da EDP a alienar a participação que a eléctrica detém de 10% no capital da Tejo Energia, sociedade gestora da central do Pego. Em comunicado, o ministério justifica este conselho com a importância que o Governo dá à criação de um mercado concorrencial no sector eléctrico.

O Ministério anunciou também a atribuição de pontos de ligação à rede eléctrica para novas centrais de ciclo combinado, numa distribuição que defende permitir reduzir a posição fortemente dominante que a EDP detém actualmente no mercado nacional de geração.

Com esta atribuição, que contempla os pedidos da Galp Energia, Iberdrola, Endesa e Tejo Energia para além da eléctrica nacional, a EDP [edp] terá em 2008, no mercado ibérico, uma quota entre 10% a 12% no sector das centrais de ciclo combinado (a gás natural).

A lista de atribuição, que confirma a informação avançada pelo Jornal de Negócios na sexta-feira passada, prevê em Sines a atribuição de duas licenças para três centrais, uma de 430 MVA (cada unidade equivale a 0,92 MW), para a Galp Energia, uma 860 MVA a distribuir pela Endesa com 430 MV e pela CPPE (empresa de produção da EDP) com a mesma capacidade.

O ministério esclarece que este pedido feito apenas pela CPPE acabou por ser partilhado com a Endesa na sequência de memorando de entendimento entre as duas empresas ao abrigo da qual estas partilham os pontos de recepção e potências atribuídas. Um destes grupos só pode entrar em operação a partir de 2010, quando estiverem reunidas condições de capacidade na rede eléctrica.

Na Figueira da Foz foram atribuídas duas ligações, uma de 457 MVA à Iberdrola e outra de 430 MVA à CPPE (EDP).

À Tejo Energia foi atribuída uma ligação de 940 MVA, confirmando uma pré-licença já garantida, na altura em que o presidente da sociedade era o actual ministro das Actividades Económicas. Para além da EDP, que controla 10%, o capital da Tejo Energia é dominado pela International Power (com 45%), empresa inglesa que comprou recentemente o

Controlo da Turbogás, e a Endesa com 35%. A Tejo Energia explora actualmente uma central a carvão.

As acções da EDP seguiam a subir 0,45% para 2,25 euros.

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