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Barbosa & Almeida vende participações por um dólar
A vidreira Barbosa & Almeida (BA) vendeu as suas participações na Vidreira e Cristalaria de Moçambique ao governo moçambicano, pela quantia simbólica de um dólar (1,02 euros ), uma vez que os...
Assim, segundo avança hoje o «Público», a BA assume parte da perda que lhe corresponde ao capital social das duas participadas, perdoa as dívidas contraídas por parte das empresas moçambicanas, junto da videira de Avintes, assumindo ainda parte da dívida das empresas comerciais. O Governo moçambicano, por seu lado, assume todo o restante passivo das duas empresas, em particular ao sector bancário, bem como todas as responsabilidades com os trabalhadores.
A vidreira nacional participada pelo grupo Sonae, consegue assim, anular um negócio que herdou da anterior administração liderada por Maria Cândida Morais. A BA iniciou a sua actividade em Moçambique em 1996, no âmbito do processo de privatização da vidreira e da cristalaria, onde assumiu posições de respectivamente 54,55% e 53,85%. O restante capital era assumido pelo Governo de Moçambique que garantiria um conjunto de condições necessárias ao bom funcionamento das empresas, parte das quais não foram cumpridas.
Esta empresa apresenta hoje os resultados consolidados referentes ao exercício económico de 1999, que deverão reproduzir o desempenho positivo da empresa, tendo registado um crescimento de 17% no terceiro trimestre do mesmo exercício.
Às 10h00, a BA cotava nos 17,09 euros (3.426 escudos) fruto de uma desvalorização de 0,06%, enquanto a Sonae SGPS negociava nos 51,68 euros (10.361 escudos) após uma perda de 2,45%.