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Bancos exercem «green shoe» na OPV da Ence

Os bancos coordenadores da OPV da espanhola Ence exerceram o «green shoe» sobre as acções da papeleira, adquirindo 662.269 mil títulos da empresa, anunciou a Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) em comunicado.

20 de Julho de 2001 às 10:57
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Os bancos coordenadores da oferta pública de venda (OPV) da espanhola Ence exerceram o «green shoe», ou direito de opção, sobre parte das acções da papeleira, adquirindo 662.269 mil títulos da empresa, anunciou a Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) em comunicado.

Os bancos exerceram a referida opção de compra «de uma única vez, sobre a totalidade das 662.269 acções da Ence reservadas para este efeito, pelo preço de compra de 15 euros (3.007 escudos) por acção», afirmou a entidade que gere as participações do Estado espanhol em empresas públicas.

Tendo em conta o valor nominal a que foram alienadas as acções, que foi o mesmo da OPV, esta operação ascendeu a um montante total de 9,93 milhões de euros (1,99 milhões de contos).

O Estado Espanhol, através da SEPI, alienou 26,01% do capital da Ence na OPV, uma operação integrada na última fase de privatização da empresa, e que foi coordenada por um sindicato bancário liderado pelo Banco Santander Central Hispano (BSCH).

Na OPV, a Portucel [PTCL] reforçou a sua posição no capital da Ence, dos anteriores 6,98% para os 8%, enquanto à Sonae [SON], que pretendia adquirir 10% da papeleira do país vizinho, não foi atribuída nenhuma acção.

As duas empresas nacionais concorreram à aquisição directa de uma posição de 24,99% na Ence que foi alienada pelo Estado espanhol em concurso público, sendo preteridas a favor de um consórcio formado pelos bancos espanhóis Caixa Galicia Bankinter e Banco Zaragozano.

As acções da Ence seguiam a perder 0,57% para os 15,66 euros (3.140 escudos), em Madrid.

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