A vidreira Barbosa & Almeida (B&A) apresentou um lucro líquido consolidado referente ao exercício de 1999 de 2,6 milhões de euros (524 mil contos) contra um prejuízo de 1,7 milhões de euros (331 mil contos) registado em 1998.

Contudo, as contas consolidadas não contemplam a actividade das associadas moçambicanas, a Vidreira e Cristalaria de Moçambique. Para cobrir a totalidade das perdas em capital, financiamento e dívida comercial com estas associadas, o grupo constituiu uma provisão de 6 milhões de euros (1,2 milhões de contos).

A empresa matriz B&A registou um resultado operacional de 13 milhões de euros (2,6 milhões de contos) com resultados antes de impostos de 4 milhões de euros (811 mil contos) e resultados líquidos de 2,5 milhões de euros (511 mil contos).

Estes valores, corrigidos da provisão extraordinária destinada a cobrir as perdas em Moçambique, situam-se nos 9,97 milhões de euros (2 milhões de contos ) em termos de resultados antes de impostos e em 6,5 milhões de euros (1,3 milhões de contos ) em termos de resultados líquidos.

Assim, a B&A Portugal apresentou um crescimento de 23%, enquanto que, quando corrigida através do factor Moçambique apresenta um crescimento de 152%.

Em termos de vendas, a vidreira de Avintes, facturou 119,2 milhões de euros (23,9 milhões de contos) no ano passado contra um volume de 95,6 milhões de euros (19,175 milhões de contos) registado em 1998.

De salientar que a administração vai propor que não haja distribuição de dividendos, face ao investimento de 59,9 milhões de euros (12 milhões de contos) programado para o corrente ano.

A B&A fechou hoje nos 16,15 euros (3.238 escudos) não registando qualquer variação face ao fecho de ontem.