A produção na Autoeuropa pode parar ou diminuir amanhã, em resultado da greve geral convocada pela CGTP. Cerca de dois mil dos 2.700 trabalhadores da fábrica da Volkswagen reuniram-se ontem em dois plenários para lhes serem apresentados os motivos da greve. A acção de protesto foi bem acolhida pela generalidade dos funcionários da Autoeuropa.

O coordenador da comissão de trabalhadores (CT) da Autoeuropa, António Chora, assegura que "a greve não tem nada a ver com a empresa, é uma questão política". Uma posição na qual alinha o coordenador da comissão sindical do STIMMS - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas do Sul, Paulo Faleiro. "Esclarecemos a administração de que não temos nada a apontar à Autoeuropa", diz o sindicalista.