Notícia
Aumentos salariais na TAP vão contra plano de reestruturação
Os aumentos salariais acordados pela TAP para este ano vão contra o plano de reestruturação apresentado ao Governo pelo comité avaliador, noticia hoje o jornal "i".
04 de Março de 2010 às 09:09
Os aumentos salariais acordados pela TAP para este ano vão contra o plano de reestruturação apresentado ao Governo pelo comité avaliador, noticia hoje o jornal "i".
De acordo com este jornal, o plano de reestruturação apresentado pelo comité constituído para o efeito, liderado por Carlos Veiga Anjos, aponta como caminho para melhorar as finanças da companhia aérea uma "reestruturação interna e a redução de custos com pessoal, através da revisão dos acordos de empresa".
Essas, segundo o "i", são as prioridades que a administração da companhia deve ter. Mas, como escreve o jornal, estes objectivos são contrariados pela recente decisão da TAP de aumentar os salários este ano em 1,8%.
Aliás, a TAP foi uma das empresas que disse não poder cumprir a determinação governamental de não haver aumentos salariais nas empresas do sector empresarial do Estado pois já tinha comprometido uma subida com os seus trabalhadores.
No dia do anúncio desta decisão governamental, a TAP informou que já tinha chegado a acordo com os trabalhadores, o que o Governo dizia não ter conhecimento. Mas que está agora a ser analisada pelo Ministério das Finanças. Também a Caixa geral de Depósitos e os CTT já disseram que iriam pedir excepção, para puderem aumentar os seus trabalhadores.
Segundo avança ainda o jornal "i", o comité de reestruturação propõe mesmo que caso não se consiga renegociar os acordos de empresa da TAP voluntariamente, a administração deve avançar com a denúncia desses acordos.
Outra das medidas propostas é o congelamento das admissões de pessoal, admitindo entradas apenas mediante contratos individuais de trabalho. E sem propor redução de efectivos, o plano prevê a criação de um pacote de incentivos para quem quiser negociar a saída da empresa.
O plano de reestruturação está a ser analisado pelo Governo.
De acordo com este jornal, o plano de reestruturação apresentado pelo comité constituído para o efeito, liderado por Carlos Veiga Anjos, aponta como caminho para melhorar as finanças da companhia aérea uma "reestruturação interna e a redução de custos com pessoal, através da revisão dos acordos de empresa".
Aliás, a TAP foi uma das empresas que disse não poder cumprir a determinação governamental de não haver aumentos salariais nas empresas do sector empresarial do Estado pois já tinha comprometido uma subida com os seus trabalhadores.
No dia do anúncio desta decisão governamental, a TAP informou que já tinha chegado a acordo com os trabalhadores, o que o Governo dizia não ter conhecimento. Mas que está agora a ser analisada pelo Ministério das Finanças. Também a Caixa geral de Depósitos e os CTT já disseram que iriam pedir excepção, para puderem aumentar os seus trabalhadores.
Segundo avança ainda o jornal "i", o comité de reestruturação propõe mesmo que caso não se consiga renegociar os acordos de empresa da TAP voluntariamente, a administração deve avançar com a denúncia desses acordos.
Outra das medidas propostas é o congelamento das admissões de pessoal, admitindo entradas apenas mediante contratos individuais de trabalho. E sem propor redução de efectivos, o plano prevê a criação de um pacote de incentivos para quem quiser negociar a saída da empresa.
O plano de reestruturação está a ser analisado pelo Governo.