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Assembleia Municipal de Lisboa aprova solução para Parque Mayer

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, por maioria, a solução apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa para o Parque Mayer, tendo-se registado apenas os votos contrários do PCP e do Partido Ecologista “Os Verdes”.

01 de Março de 2005 às 21:39
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A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou hoje, por maioria, a solução apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa para o Parque Mayer, tendo-se registado apenas os votos contrários do PCP e do Partido Ecologista "Os Verdes".

Segundo a Agência Lusa, foi aprovada a permuta entre os terrenos do Parque Mayer e da antiga Feira Popular: a Bragaparques ficará com 61 mil m2 de área de construção nos anteriores terrenos municipais de Entrecampos, por 50 mil m2 que detinha no Parque Mayer.

No Parque Mayer, 18 mil m2 serão destinados ao projecto de Frank Gehry, que planeou a construção de três teatros, um anfiteatro, uma mediateca, um clube de jazz e seis salas de ensaio, num projecto que deverá ser construído em quatro anos e cujo investimento está estimado em 117 milhões de euros, que serão pagos pelas contrapartidas do casino.

O projecto de reabilitação deverá estar concluído num prazo de oito meses a um ano, segundo adiantou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, citado pela Agência Lusa.

O novo casino de Lisboa, a explorar pela Estoril-Sol, localizar-se-á no Parque das Nações, no antigo Pavilhão do Futuro, onde já estão a decorrer obras de adaptação.

Os restantes 32 mil m2 no Parque Mayer, assim como os 61 mil m2 de Entrecampos serão destinados a habitação, comércio e serviços.

O acordo ontem aprovado pela Assembleia Municipal de Lisboa estabelece também que os restantes 59 mil m2 de terreno da antiga Feira Popular deverão ir a hasta pública, com um valor base de 950 euros por metro quadrado.

Carmona Rodrigues destacou que a edificabilidade prevista para o Parque Mayer é a que é permitida pelo PUALZE, que define aquela área como "unidade operativa de planeamento", pelo que "terá um projecto que equivale a um plano de pormenor".

O autarca sublinhou ainda que a proposta hoje aprovada é "clara, rigorosa, transparente e justa", sendo acompanhada de um acordo com a Fundação O Século (que antes geria a Feira Popular e cujas receitas revertiam a favor da sua obra social).

Segundo a Agência Lusa, este acordo estipula que os direitos da Fundação ficam salvaguardados independentemente de vir a existir, ou não, uma nova Feira Popular em Lisboa.

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