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API diz que é muito difícil travar a saída da Opel

O presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API), Basílio Horta, admite que será muito difícil travar a saída da Opel da Azambuja, mas diz que o Governo está disposto a criar um “cluster” em torno da fábrica, que viabilize a continuidade da un

21 de Junho de 2006 às 09:25
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O presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API), Basílio Horta, admite que será muito difícil travar a saída da Opel da Azambuja, mas diz que o Governo está disposto a criar um "cluster" em torno da fábrica, que viabilize a continuidade da unidade.

O presidente da API fez estas considerações durante um jantar-debate na Fundação Cupertino Miranda, no Porto.

"Dizem-nos que fica mais barato, 500 euros por unidade, fabricar as viaturas noutro lado. Não sei se é mesmo assim, porque nunca nos deram acesso a essas informações. Mas aceitando isso, e feitas as contas, são 37,5 milhões de euros por ano. Se nos dizem que se pagarmos esse diferencial não abandonam o país, a minha resposta é, nem pensem. Estamos é dispostos a ajudar a fixar novos investimentos", disse Basílio Horta citado pela agência Lusa.

Neste contexto, o presidente da API, considerou a eventual saída da GM como "um caso típico de má gestão local".

Ontem, o ministro da Economia, Manuel Pinho, havia afirmado que o Governo está na disposição de criar "condições ainda mais favoráveis" que possibilitem a permanência da GM no país.

O Executivo irá "oferecer todas as condições para que a GM possa ser rentável em Portugal a médio prazo. Estão a ser estudadas todas as possibilidades legítimas para criar boas condições em Portugal, embora seja privada, logo há limites que o Estado não podem nem deve ultrapassar", garantiu Manuel Pinho.

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