Notícia
Antivírus russo Kaspersky adicionado à lista negra dos Estados Unidos
A lista negra inclui sete empresas chinesas, incluindo a Huawei e a ZTE, mas a Kaspersky é a primeira russa a ser abrangida.
29 de Março de 2022 às 10:49
A fabricante russa de softwar' antivírus Kaspersky foi colocada numa lista negra pelo regulador de telecomunicações dos Estados Unidos (FCC), que condena empresas consideradas uma "ameaça à segurança nacional" norte-americana.
A lista negra inclui sete empresas chinesas, incluindo a Huawei e a ZTE, mas a Kaspersky é a primeira russa a ser abrangida. As companhias sancionadas veem o seu acesso a subsídios de um fundo regulador estatal para apoiar as telecomunicações em áreas rurais bloqueado.
A declaração da FCC, divulgada na última sexta-feira, não mencionou a invasão russa da Ucrânia.
Mas, de acordo com a Kaspersky, esta decisão foi tomada "por razões políticas".
O Gabinete Federal Alemão de Segurança da Informação (BSI) recomendou recentemente evitar a utilização do 'software' antivírus da Kaspersky, alertando que a empresa pode estar envolvida, voluntariamente ou à força, em possíveis ataques a computadores.
Desde a invasão da Ucrânia, a ação das forças militares e dos serviços de inteligência na Rússia "está associada a um risco considerável de ataque informáticos", explicou o BSI em comunicado.
"Um fabricante russo de computadores pode realizar operações ofensivas, ser forçado a atacar sistemas-alvo contra a sua vontade ou ser vítima de um ataque cibernético sem o seu conhecimento, vigiado ou usado como ferramenta para lançar ataques contra os seus próprios clientes", acrescentou.
A lista negra inclui sete empresas chinesas, incluindo a Huawei e a ZTE, mas a Kaspersky é a primeira russa a ser abrangida. As companhias sancionadas veem o seu acesso a subsídios de um fundo regulador estatal para apoiar as telecomunicações em áreas rurais bloqueado.
Mas, de acordo com a Kaspersky, esta decisão foi tomada "por razões políticas".
O Gabinete Federal Alemão de Segurança da Informação (BSI) recomendou recentemente evitar a utilização do 'software' antivírus da Kaspersky, alertando que a empresa pode estar envolvida, voluntariamente ou à força, em possíveis ataques a computadores.
Desde a invasão da Ucrânia, a ação das forças militares e dos serviços de inteligência na Rússia "está associada a um risco considerável de ataque informáticos", explicou o BSI em comunicado.
"Um fabricante russo de computadores pode realizar operações ofensivas, ser forçado a atacar sistemas-alvo contra a sua vontade ou ser vítima de um ataque cibernético sem o seu conhecimento, vigiado ou usado como ferramenta para lançar ataques contra os seus próprios clientes", acrescentou.