É já a segunda acusação de suborno que a GlaxoSmithKline (GSK) enfrenta em menos de um mês, depois do caso na Polónia.

Esta quarta-feira, 14 de Maio, a polícia chinesa revelou que o antigo responsável da unidade da farmacêutica britânica naquele país, Mark Reilly, está acusado de ter pressionado os seus funcionários a subornar equipas médicas em Pequim e Xangai.

Segundo a imprensa internacional, que citam um comunicado da polícia daquele país, tratava-se de um esquema alargado que visava um aumento no preço e volumes de venda dos medicamentos da GSK. Para tal, pagou-se o equivalente a centenas de milhões de dólares a médicos, para que prescrevessem os produtos da farmacêutica.

Para além de Rilley, outros dois executivos de nacionalidade chinesa foram alvo das acusações.

Segundo a BBC, a GSK já informou que tomou as acusações “muito a sério”, mostrando disponibilidade para cooperar com as autoridades no que diz respeito a este assunto.

O caso surge integrado numa vaga de investigações à GSK que as autoridades chinesas iniciaram em Junho do ano passado, explica a Bloomberg. No decorrer dessas pesquisas, foram detidos vários executivos suspeitos de crimes económicos, que envolviam uma quantia próxima dos 500 milhões de dólares e trocas de favores sexuais.