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ANEOP diz poucas empresas nacionais têm capacidade para reconstruir Iraque

Das empresas de construção e obras públicas portuguesas, apenas cerca de meia dúzia cumpre os requisitos exigidos pelos EUA para ajudar à reconstrução do Iraque no pós-guerra, afirmou hoje o presidente da ANEOP, Filipe Soares Franco.

23 de Abril de 2003 às 18:12
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Das empresas de construção e obras públicas portuguesas, apenas cerca de meia dúzia cumpre os requisitos exigidos pelos EUA para ajudar à reconstrução do Iraque no pós-guerra, afirmou hoje o presidente da ANEOP, Filipe Soares Franco, em conferência de imprensa.

«Só meia dúzia de empresas portuguesas é que tem capacidades para trabalhar no Iraque», disse Filipe Soares Franco em conferência de imprensa.

A restrição deve-se à necessidade das empresas seleccionadas de terem de garantir, entre outros requisitos exigidos pelo contratante geral norte-americano, capacidade técnica, financeira e experiência no estrangeiro.

No sector, entre as empresas apontadas como as que cumprem os requisitos exigidos pelos americanos contam-se a Somague [SMG], a Mota-Engil [EGL], a Teixeira Duarte [TXDE], a Soares da Costa [SCO], a Edifer e MSF.

As declarações surgem depois da imprensa nacional ter avançado que existiriam, pelo menos, cerca de meia centena de empresas interessadas em participar no processo de reconstrução do Iraque.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Martins da Cruz, reuniu hoje em Lisboa com Elizabeth Jones, a secretária de Estado adjunta norte-americana, com o objectivo de discutir o processo de reconstrução do Iraque, entre outros assuntos.

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