Notícia
Alexandre Fonseca não é arguido na Operação Picoas, diz PGR
Ex-CEO da Altice Portugal, que chegou esta quinta-feira a acordo com a empresa para terminar o vínculo, não faz parte da lista de arguidos da investigação, afirma Procuradoria-Geral da República.
Alexandre Fonseca, antigo "chairman" da Altice Portugal e co-CEO do grupo, não está entre os arguidos da Operação Picoas, confirmou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Negócios. A informação foi inicialmente avançada pelo Eco.
Os dois principais arguidos no caso são Armando Pereira, cofundador da Altice, e o empresário Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira.
A investigação, que foi conhecida a 13 de julho, suspeita de uma alegada "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
A informação relativa a Alexandre Fonseca surge no dia em que o gestor anunciou a saída definitiva do grupo Altice, cerca de cinco meses após ter suspendido funções, na sequência da investigação, e numa altura em que a operação em Portugal se encontra à venda.
"Venho comunicar que eu e o grupo Altice concretizámos um acordo que põe termo a uma relação de mais de uma década, na qual coloquei toda a minha entrega e dedicação e a quem prestei profunda colaboração. Seguir-se-á uma nova fase com novos desafios", escreveu o antigo CEO da Altice Portugal, numa publicação na rede LinkedIn.
"Não se encontra entre os arguidos constituídos no designado processo Picoas", referiu fonte oficial da PGR.
A investigação, que foi conhecida a 13 de julho, suspeita de uma alegada "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.
A informação relativa a Alexandre Fonseca surge no dia em que o gestor anunciou a saída definitiva do grupo Altice, cerca de cinco meses após ter suspendido funções, na sequência da investigação, e numa altura em que a operação em Portugal se encontra à venda.
"Venho comunicar que eu e o grupo Altice concretizámos um acordo que põe termo a uma relação de mais de uma década, na qual coloquei toda a minha entrega e dedicação e a quem prestei profunda colaboração. Seguir-se-á uma nova fase com novos desafios", escreveu o antigo CEO da Altice Portugal, numa publicação na rede LinkedIn.