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Alexandre Fonseca não é arguido na Operação Picoas, diz PGR

Ex-CEO da Altice Portugal, que chegou esta quinta-feira a acordo com a empresa para terminar o vínculo, não faz parte da lista de arguidos da investigação, afirma Procuradoria-Geral da República.

Alexandre Fonseca assumiu a presidência da Meo em 2017.
Vitor Mota
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 04 de Janeiro de 2024 às 14:49
Alexandre Fonseca, antigo "chairman" da Altice Portugal e co-CEO do grupo, não está entre os arguidos da Operação Picoas, confirmou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Negócios. A informação foi inicialmente avançada pelo Eco.

"Não se encontra entre os arguidos constituídos no designado processo Picoas", referiu fonte oficial da PGR.

Os dois principais arguidos no caso são Armando Pereira, cofundador da Altice, e o empresário Hernâni Vaz Antunes, amigo de longa data de Pereira.

A investigação, que foi conhecida a 13 de julho, suspeita de uma alegada "viciação do processo decisório do grupo Altice, em sede de contratação, com práticas lesivas das próprias empresas daquele grupo e da concorrência", que apontam para corrupção privada na forma ativa e passiva.

A informação relativa a Alexandre Fonseca surge no dia em que o gestor anunciou a saída definitiva do grupo Altice, cerca de cinco meses após ter suspendido funções, na sequência da investigação, e numa altura em que a operação em Portugal se encontra à venda.

"Venho comunicar que eu e o grupo Altice concretizámos um acordo que põe termo a uma relação de mais de uma década, na qual coloquei toda a minha entrega e dedicação e a quem prestei profunda colaboração. Seguir-se-á uma nova fase com novos desafios", escreveu o antigo CEO da Altice Portugal, numa publicação na rede LinkedIn.

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