“As votações foram muito expressivas, quer na aprovação do relatório [das contas de 2013] quer na aprovação do dividendo proposto, quer na proposta do voto de confiança apresentada pelo accionista Parpública, os três pontos da agenda”, detalhou o presidente dos CTT, Francisco Lacerda, à saída da AG.

Foi ainda aprovada a política de remunerações e a concessão de autorização ao Conselho de Administração para aquisição e alienação de acções próprias pela Sociedade e sociedades dependentes.

“Fora as abstenções, os pontos foram aprovados acima dos 90%”, detalhou Francisco Lacerda.

Quanto à representatividade dos accionistas nesta AG, tendo estado presentes 59% do capital, Francisco Lacerda, presidente dos CTT, considerou-a “normal, devido à estrutura accionista”.

Recorde-se que após privatização, a estrutura accionista dos CTT ficou dividida por vários accionistas. Os investidores institucionais ficarão com 56% do capital dos CTT, já os pequenos investidores ficaram com 12,62%.

O Deutsche Bank foi o primeiro a anunciar a obtenção de uma participação qualificada (acima de 2%) nos CTT. E logo em seguinda foi a vez da Goldman Sachs a informar que tinha comprado 2% dos Correios.