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AFIA apresenta propostas para flexibilizar apoios ao sector automóvel

A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) pretende a criação de um período de carência nos próximos dois anos para os pagamentos à Segurança Social, bem como novos limites máximos para a obtenção de crédito por parte das empresas do sector.

01 de Junho de 2009 às 20:31
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A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) pretende a criação de um período de carência nos próximos dois anos para os pagamentos à Segurança Social, bem como novos limites máximos para a obtenção de crédito por parte das empresas do sector.

Estas são algumas das medidas defendidas pela AFIA, que se queixa de falta de interesse do Governo para analisar um novo Plano de Apoio ao Sector Automóvel (PASA).

A AFIA diz em comunicado que na semana passada solicitou uma reunião urgente com os ministros da Economia e do Trabalho. “Não tendo a AFIA obtido qualquer reacção até ao momento, informa-se que serão solicitadas, de imediato, audiências a todos os grupos parlamentares”, refere a associação.

Uma das medidas que a AFIA pretende ver implementadas numa nova versão do PASA é a criação de um período de carência em 2009 e 2010 para os pagamentos à Segurança Social. Segundo a associação, a ideia seria uma contratualização imediata que garanta que esses pagamentos serão feitos nos três anos seguintes, ou seja, entre 2011 e 2013.

Por outro lado, a associação pretende uma flexibilização dos rácios económico-financeiros exigidos às empresas para que possam beneficiar dos apoios de carácter financeiro que o PASA disponibiliza. Uma das ideias agora propostas pela AFIA é a “adequação do limite máximo de crédito do PMEInvest III, por empresa, à dimensão da empresa, através de uma eventual percentagem do volume de negócios”.

O “reajustamento do critério de elegibilidade das despesas a inscrever nos projectos a desenvolver” e o aumento do valor por cada hora de formação são outras sugestões deixadas pela AFIA, num documento hoje divulgado.

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