Notícia
JD.com cai mais de 10% em bolsa com Walmart a querer vender participação
A JD.com tem vindo a acumular trimestres com crescimento de receitas de apenas um dígito desde 2022, face às incertezas sobre o desempenho da China.
21 de Agosto de 2024 às 10:40
O gigante chinês do comércio eletrónico Jingdong (JD.com) caiu mais de 10% na Bolsa de Valores de Hong Kong, devido a informações de que o retalhista norte-americano Walmart está a tentar vender a participação na empresa.
Apesar de, nos últimos dias, terem recuperado mais de 13%, após resultados melhores do que os esperados no segundo trimestre, até agora, este ano, as ações do grupo acumularam uma queda de 8,29%.
Fontes próximas do negócio citadas pela agência Bloomberg indicaram que a Walmart pretende vender cerca de 144,5 milhões de ações, com um desconto de 11,8% em relação ao preço de fecho de terça-feira.
Se o negócio se confirmar, a Walmart terminará uma parceria com a JD.com que começou em 2016, quando adquiriu uma participação de 5% na empresa chinesa, num negócio então avaliado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares (13,5 mil milhões de euros). No ano passado, a multinacional norte-americana aumentou a sua quota no mercado online para 10,8%.
A empresa norte-americana está a repensar a sua estratégia no mercado chinês, onde as vendas a retalho são agora dominadas por empresas de comércio eletrónico como a Alibaba, a Pinduoduo e a própria JD.com, e onde o consumo tem sido prejudicado por fatores como uma prolongada crise imobiliária e as incertezas no mercado de trabalho.
A JD.com tem vindo a acumular trimestres com crescimento de receitas de apenas um dígito desde 2022, face às incertezas sobre o desempenho da segunda maior economia do mundo, o que significa que o seu valor na bolsa é agora 60% inferior ao que era no início de 2023.
Após a paragem a meio da sessão em Hong Kong, a JD.com anunciou uma recompra de ações no valor de 390 milhões de dólares (350 milhões de euros), o que representa também a utilização total da quota de três mil milhões de dólares do plano de recompra de ações que anunciou em março passado.
Apesar de, nos últimos dias, terem recuperado mais de 13%, após resultados melhores do que os esperados no segundo trimestre, até agora, este ano, as ações do grupo acumularam uma queda de 8,29%.
Se o negócio se confirmar, a Walmart terminará uma parceria com a JD.com que começou em 2016, quando adquiriu uma participação de 5% na empresa chinesa, num negócio então avaliado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares (13,5 mil milhões de euros). No ano passado, a multinacional norte-americana aumentou a sua quota no mercado online para 10,8%.
A empresa norte-americana está a repensar a sua estratégia no mercado chinês, onde as vendas a retalho são agora dominadas por empresas de comércio eletrónico como a Alibaba, a Pinduoduo e a própria JD.com, e onde o consumo tem sido prejudicado por fatores como uma prolongada crise imobiliária e as incertezas no mercado de trabalho.
A JD.com tem vindo a acumular trimestres com crescimento de receitas de apenas um dígito desde 2022, face às incertezas sobre o desempenho da segunda maior economia do mundo, o que significa que o seu valor na bolsa é agora 60% inferior ao que era no início de 2023.
Após a paragem a meio da sessão em Hong Kong, a JD.com anunciou uma recompra de ações no valor de 390 milhões de dólares (350 milhões de euros), o que representa também a utilização total da quota de três mil milhões de dólares do plano de recompra de ações que anunciou em março passado.