Notícia
Acionistas minoritários da Efacec “satisfeitos” com a nacionalização
O Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves (TMG), que detêm quase 30% da Efacec, manifestam “a sua satisfação” pela decisão tomada pelo Governo, uma solução que, no entender dos seus acionistas minoritários, “permite desbloquear a situação de impasse em que a empresa se encontrava".
Os acionistas minoritários da Efacec, que mantêm os seus quase 30% na empresa, após a nacionalização da posição de controlo de Isabel dos Santos, mostram-se satisfeitos com a decisão do Governo.
"Na sequência da decisão do Governo de nacionalizar a participação da acionista maioritária da Efacec, o Grupo José de Mello e a Têxtil Manuel Gonçalves, na sua qualidade de acionistas minoritários, manifestam a sua satisfação por ter sido encontrada uma solução que permite desbloquear a situação de impasse em que a empresa se encontrava", avançam os dois grupos, em comunicado conjunto enviado às redações, esta quinta-feira, 2 de julho.
"Face à importância e relevância da Efacec no panorama industrial em Portugal, face à elevada qualificação dos seus colaboradores e face à necessidade de proteger os interesses de clientes e fornecedores era urgente encontrar uma via para a empresa prosseguir a sua atividade e materializar o seu potencial de desenvolvimento", consideram, adiantando que "mantêm o seu compromisso de contribuir para um futuro sustentável da Efacec".
Foi em 2015 que os grupos José de Mello e TMG celebraram a entrega de mais de dois terços do capital da Efacec a uma sociedade controlada pela empresária angolana.
Os dois grupos portugueses dividem a meias a MGI Capital, que detém pouco mais de 28% da Efacec.