Notícia
Árabes dominaram investimento imobiliário em Portugal no primeiro semestre
O investimento imobiliário em Portugal durante o primeiro semestre deste ano ascendeu a 480 milhões de euros, menos 13% do que no mesmo período de 2007, e pior teria sido a evolução se não fosse a aposta multimilionária dos árabes da JJW Hotels & Resorts, que adquiriram activos no Algarve no valor de 185 milhões de euros.
08 de Setembro de 2008 às 12:57
O investimento imobiliário em Portugal durante o primeiro semestre deste ano ascendeu a 480 milhões de euros, menos 13% do que no mesmo período de 2007, e pior teria sido a evolução se não fosse a aposta multimilionária dos árabes da JJW Hotels & Resorts, que adquiriram activos no Algarve no valor de 185 milhões de euros.
Com a compra do hotel Penina Golf & Resort, do hotel D. Filipa e Golfe San Lorenzo, o grupo árabe foi responsável por 39% do total de investimento na primeira metade deste ano e por 75% do total investido noutros segmentos que não os mais comuns, de escritórios, retalho e logística.
A consultora CB Richard Ellis divulgou um relatório onde indica que no primeiro semestre “os investidores de origem estrangeira evidenciaram um maior dinamismo relativamente aos investidores nacionais, com uma quota de cerca de 71% do total investido em imobiliário”. No entanto, salienta a mesma fonte, “é preciso notar o efeito de alavanca causado pela compra do “portfolio” imobiliário de turismo pelos árabes sauditas da JJW Hotels& Resorts”.
Logo a seguir ao investimento da Arábia Saudita, os maiores investidores em Portugal foram os portugueses, com 29% do total, seguidos pelos alemães, com 18%, pelos franceses, com 10%, e pelos espanhóis, com 3%.
No que diz respeito ao número de transacções, contudo, os portugueses têm o domínio, com 77% do total de operações registadas até Junho, seguindo-se a Alemanha, com 10%, e outros países com pesos menores. “Tal facto revela a existência de uma maior propensão por parte de investidores internacionais para a compra de grandes activos imobiliários”, comenta a CB Richard Ellis no seu último boletim de mercado, divulgado hoje.
A consultora deu conta de um investimento muito concentrado no primeiro trimestre, com um capital investido de 339 milhões de euros, bem acima dos 141 milhões de euros do segundo trimestre. A consultora Cushman & Wakefield tinha já indicado uma variação homóloga negativa de 17,6% do investimento do segundo trimestre, que se cifrou, pelas suas contas, em 150 milhões de euros.
A CB Richard Ellis diz ainda que “até ao final do ano é de esperar a continuação do abrandamento do volume de investimento, tanto a nível nacional, como a nível internacional, pelo menos enquanto a incerteza da evolução futura da economia mundial continuar e o mercado de arrendamento se mantiver forte”.
Com a compra do hotel Penina Golf & Resort, do hotel D. Filipa e Golfe San Lorenzo, o grupo árabe foi responsável por 39% do total de investimento na primeira metade deste ano e por 75% do total investido noutros segmentos que não os mais comuns, de escritórios, retalho e logística.
Logo a seguir ao investimento da Arábia Saudita, os maiores investidores em Portugal foram os portugueses, com 29% do total, seguidos pelos alemães, com 18%, pelos franceses, com 10%, e pelos espanhóis, com 3%.
No que diz respeito ao número de transacções, contudo, os portugueses têm o domínio, com 77% do total de operações registadas até Junho, seguindo-se a Alemanha, com 10%, e outros países com pesos menores. “Tal facto revela a existência de uma maior propensão por parte de investidores internacionais para a compra de grandes activos imobiliários”, comenta a CB Richard Ellis no seu último boletim de mercado, divulgado hoje.
A consultora deu conta de um investimento muito concentrado no primeiro trimestre, com um capital investido de 339 milhões de euros, bem acima dos 141 milhões de euros do segundo trimestre. A consultora Cushman & Wakefield tinha já indicado uma variação homóloga negativa de 17,6% do investimento do segundo trimestre, que se cifrou, pelas suas contas, em 150 milhões de euros.
A CB Richard Ellis diz ainda que “até ao final do ano é de esperar a continuação do abrandamento do volume de investimento, tanto a nível nacional, como a nível internacional, pelo menos enquanto a incerteza da evolução futura da economia mundial continuar e o mercado de arrendamento se mantiver forte”.
