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Portugal no campo de visão das clínicas oftalmológicas do grupo Miranza
Grupo espanhol controlado pela Magnum Capital pretende dar o salto para a internacionalização a partir de Portugal. As primeiras aberturas são esperadas até março.
O grupo Miranza vai alargar horizontes, prevendo abrir em Portugal as primeiras clínicas oftalmológicas até março do próximo ano, no âmbito de um plano de expansão internacional, escreve o jornal Cinco Días.
"A presença do Miranza em Portugal vai ser uma realidade no primeiro trimestre de 2022", confirmou o diretor-geral do grupo, Ramón Berra, em declarações ao jornal espanhol.
Embora por confirmar, é previsível que pelo menos as primeiras clínicas da Miranza abram portas em Lisboa e Porto, refere a publicação económica.
A Miranza, detida pela Magnum Capital, empresa de capital de risco fundada por Ángel Corcóstegui, ex-conselheiro delegado do Santander, foi fundada em 2019 com a compra do grupo catalão Instituto de Microcirurgia Ocular (IMO) e outras quatro clínicas.
Segundo o jornal jornal Cinco Días, a estratégia da Magnum Capital passa por criar um grupo líder em medicina ocular Espanha, com Ramón Berra a destacar que a especialização em patologias complexas é a marca que distingue a Miranza de outras empresas do ramo.
O grupo é presidido por Borja Corcóstegui, cofundador do IMO e irmão do presidente da Magnum Capital, já que o ex-banqueiro procede uma família com traduição na oftalmologia. A firma de capital de risco controla 90% do grupo Miranza, estando o remanescente nas mãos dos profissionais a quem foram adquiridas clínicas que revertem para o grupo.
Só nas últimas duas semanas, adquiriu duas clínicas (uma na Andaluzia e outra em Andorra), engrossando o volume de unidades da sua carteira.
O grupo, que conta com aproximadamente 30 centros e tem ao serviço 850 funcionários, dos quais 275 oftalmologistas, prevê fechar o ano com uma faturação na ordem dos 78,5 milhões de euros.