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UEFA está a finalizar pacote de sete mil milhões para futebol europeu

Os clubes de futebol sofreram pesadas quebras nas receitas devido à pandemia, nomeadamente pela proibição de público nos estádios.

D.R.
Negócios 13 de Agosto de 2021 às 13:18
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A UEFA está a ultimar um "pacote de resgate" de sete mil milhões de euros para apoiar o futebol europeu, que tenta recuperar do forte impacto da pandemia, avança esta sexta-feira a Bloomberg, citando fontes conhecedoras do tema.

Este financiamento faz parte de uma "estratégia tripla" proposta pelo órgão máximo do futebol europeu, que será divulgada de forma detalhada nas próximas semanas, para ajudar os clubes a enfrentar a quebra de receitas decorrentes dos jogos sem público e também da redução nos patrocínios e direitos de televisão.

Segundo a Bloomberg, o plano da UEFA inclui uma linha de financiamento de 2 mil a seis mil milhões de euros, uma reserva de emergência para prevenir crises futuras e novas regras para o "fair-play" financeiro.

Assim, detalha a agência noticiosa, os clubes teriam acesso a fundos com juros mais baixos e poderiam reestruturar a dívida atual por períodos mais longos de cinco a sete anos.

A UEFA tem negociado os planos de financiamento com a Centricus Asset Management, sediada em Londres.

Fonte oficial da UEFA escusou-se a responder às questões da Bloomberg.

De acordo com um relatório divulgado em julho pela Deloitte, as receitas do futebol europeu caíram 13% na época 2019/2020, para 25,2 mil milhões de euros. Esta foi a primeira quebra nas receitas desde a crise financeira de 2008.

Sinal de que nem mesmo os clubes mais ricos e poderosos escaparam incólumes é a recente saída de Lionel Messi do FC Barcelona, após o clube catalão considerar que o salário do "craque" argentino ameaçava a saúde financeira do emblema. O avançado argentino assinou já esta semana pelo Paris Saint-Germain.

Por outro lado, segundo uma das fontes ouvidas pela Bloomberg, a UEFA quer impedir que os clubes com donos milionários, como o Chelsea ou o Manchester City obtenham uma vantagem injusta nas competições europeias e prepara-se para introduzir novos limites aos salários dos jogadores.
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