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Tiago Brandão Rodrigues rejeita que desporto seja "o patinho feio do investimento público"

Brandão Rodrigues reiterou a "aposta" que o Governo tem feito no setor e reforçou, por três vezes, o aumento nos programas de preparação do Rio2016 para Tóquio2020, de 16% para o movimento olímpico e de 85% para o movimento paralímpico.

Tiago Brandão Rodrigues - Ministro da Educação
Nuno Fonseca Movephoto
17 de Novembro de 2021 às 23:28
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O Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, rejeitou hoje a noção de que o desporto é "o patinho feio do investimento público", realçando os bons resultados dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos Tóquio2020.

O ministro com a tutela do Desporto falava aos jornalistas à margem da Celebração Olímpica, uma cerimónia de atribuição de prémios promovida pelo Comité Olímpico de Portugal (COP) em Lisboa, findo o ciclo relativo a Tóquio2020.

Brandão Rodrigues reiterou a "aposta" que o Governo tem feito no setor e reforçou, por três vezes, o aumento nos programas de preparação do Rio2016 para Tóquio2020, de 16% para o movimento olímpico e de 85% para o movimento paralímpico.

"Não há muitas áreas de atividade do país que se possam dar ao luxo" de um crescimento nessa ordem, notou.

O ministro parabenizou os atletas e destacou os resultados conseguidos, dado que "todos os objetivos globalmente foram alcançados". "E vem ao encontro do dinheiro que os portugueses puseram no programa de preparação olímpica", acrescentou.

Pedro Pablo Pichardo (ouro no triplo salto), Patrícia Mamona (prata no triplo salto), Jorge Fonseca (bronze no judo) e Fernando Pimenta (bronze na canoagem) conquistaram os inéditos quatro pódios numa edição para Portugal na capital do Japão.

O Comité Olímpico de Portugal (COP) tem criticado por diversas vezes o Governo pela falta de investimento no setor, tendo renovado a posição crítica por altura da apresentação do Orçamento do Estado, que acabou por ser chumbado pelo Parlamento.

À margem da Gala, que atribuiu prémios por desportistas e outros agentes do movimento olímpico, o presidente do COP, José Manuel Constantino, reiterou a expectativa de que a tendência positiva "se possa confirmar e reforçar nos próximos anos, desejavelmente nos Jogos Olímpicos Paris2024".

Com a governação em duodécimos até novas eleições legislativas, o COP terá de encontrar "uma solução que permita a transição de 2021 para 2022 sob o regime duodecimal, sem haver qualquer lapso" em apoios e bolsas.

"Logo constituído um novo Governo, entraremos em negociações para discutir o pacote financeiro global para os Jogos Olímpicos Paris2024", avançou, dizendo ainda esperar que seja reconhecido o mérito desportivo no país com o reforço do financiamento da missão olímpica.

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