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Marrocos desafia Portugal e Espanha a candidatura conjunta ao Mundial de 2026

A proposta é de rei para rei e quer incluir os portugueses: Mohamed quererá o sul da Europa e o Norte de África juntos na organização do mundial dentro de nove anos. Infantino terá aplaudido.

Negócios 07 de Março de 2017 às 17:56
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O rei marroquino, Mohamed VI, terá pedido a ajuda do seu homólogo espanhol, Felipe VI, para levar a cabo uma candidatura conjunta ao campeonato mundial de futebol de 2026 e para incluir Portugal no processo.


A notícia é avançada esta terça-feira, 7 de Março, pelo jornal desportivo espanhol AS, que no entanto não cita quaisquer fontes. A candidatura tripartida pretenderia fazer frente à possível proposta conjunta dos EUA, México e Canadá. Já a 26 de Fevereiro passado o jornal marroquino Assabah tinha avançado a intenção de Marrocos, replicada depois pelo meio marroquino Le360.


Apesar do princípio da rotação apontar o continente americano como favorito para receber o mundial de 2026 – já que a Rússia recebe o de 2018 e o Qatar o de 2022 -, a possível candidatura dos três países do Novo Continente, refere o jornal, poderá estar debilitada pela política migratória defendida por Donald Trump e pela intenção de construir um muro ao longo da fronteira com o México.


Contudo, Felipe VI só estará disposto a embarcar numa aliança com Portugal e Marrocos se houver hipóteses de ganhar, escreve o AS. Desde logo, uma vantagem competitiva é o facto de a ideia de sediar o campeonato no triângulo afro-europeu ser exemplificativa do princípio de uma aliança das civilizações, na medida em que coloca cristãos e muçulmanos lado a lado na organização.


Também por isso esta intenção terá tido o acolhimento do presidente da FIFA (uma vez mais, não são citadas fontes). Gianni Infantino verá nesta iniciativa, acrescenta o jornal, uma forma de colocar a federação internacional de futebol na linha da frente para uma possível nomeação para o prémio Nobel da Paz, contrapondo à imagem de organização corrupta herdada do consulado de Joseph Blatter.


Uma vitória desta hipotética candidatura traria ainda justiça histórica a Marrocos – o país que mais vezes (quatro) foi rejeitado pela FIFA como organizador de um mundial -, além de dar a possibilidade ao par ibérico de realizar no seu território um campeonato, que já viu por uma vez a candidatura preterida (para a organização do mundial de 2018).

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